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Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

sábado, abril 23, 2011

Teixeira dos Santos

Dia a dia

O afastamento de Teixeira dos Santos das listas do PS é exemplar sobre aquilo que é a relação de Sócrates com quem o serve.

Se o serve de forma obediente ou mesmo servil, se o serve com uma mais-valia de utilidade que não se pode dispensar em qualquer altura, está tudo bem. Se, pelo contrário, o serve de forma leal mas pensando pela sua própria cabeça, mantendo alguma capacidade de dizer que não, então não é soldado que sirva para todas as lutas. No momento certo, há-de vir o ‘fogo amigo’ a dar cabo de tal servidor.

Teixeira dos Santos foi vital para Sócrates. Foi o homem certo no lugar certo quando, ao fim de dois meses de Governo, Sócrates já não suportava a capacidade de Campos e Cunha, o primeiro ministro das Finanças dos governos de Sócrates, de dizer que não a tudo o que queria.

Teixeira dos Santos, mais maleável, com maior sentido político, foi o abono de família de Sócrates. Permitiu-lhe fazer o que queria com as finanças públicas, inclusive um criminoso orçamento eleitoralista em 2009. Esticou até ao impossível a resistência a pedir ajuda externa. Quebrou no limite de ver a sua própria credibilidade como economista ferida para sempre. Sócrates não gostou e fez o que sempre faz a quem o contraria: atira para fora da estrada. Só surpreenderá os mais incautos...

In Correio da Manhã online
23/04/2011
Por: Eduardo Dãmaso, director-adjunto
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