Quintas do Algarve
O descrédito internacional sobre Portugal é infelizmente incontornável. O jornal espanhol ‘Expansión’ da semana passada inicia um artigo referindo que "o bem intencionado lema político de que Portugal não é a Grécia ficou vazio de conteúdo".
Está tudo dito! José Sócrates prometeu-nos, em 2009, um défice orçamental de 5.7%, mas afinal veio a saber-se que foi de 10%. No início deste ano, foi anunciado que o valor do défice de 2010 estava abaixo da meta fixada dos 7%.
O INE publicou, na semana passada, um valor de 8.6%. Há limites para tudo! As pessoas estão fartas da mentira e exigem que os candidatos a primeiro-ministro falem verdade e só dessa forma poderão ser uma referência de credibilidade e um capital de esperança para o País. Nestas eleições não está em causa apenas o partido A ou B. É importante acabarmos com um grupo de pessoas que levou Portugal ao descrédito e à ruína e que coloca a sua sobrevivência política à frente dos interesses nacionais.
In Correio da Manhã online
05/04/2011
Por:Luís Gomes, Presidente da Câmara de Vila Real de St.º António
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