Seja bem-vindo. Hoje é

Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

domingo, abril 24, 2011

Greve à democracia

O avesso e o direito

A cidadania constitui um estatuto e uma virtude. É que cada um de nós, pela mera pertença à República, tem um conjunto de direitos e de deveres – é o estatuto; e deve exercê-los com zelo – é a virtude.

Nesses direitos e deveres, conta-se o de eleger e o de ser eleito. Mas nas escolhas que são postas ao cidadão eleitor, é bem legítimo que ele possa dizer: nenhuma serve a comunidade. Chama-se a isso voto branco.

Ora é importante que se perceba que votar em branco tem a mesma dignidade cívica do que votar no partido A ou no partido B.

A cidadania, enquanto virtude, exige que se cumpra o direito/dever de votar, que integra o seu estatuto, mas não predetermina qualquer sentido para o voto.

Já a abstenção é, no mínimo, a mais reprovável indiferença para com as exigências da cidadania. Que em nome dela se tenha o descaramento de propor, como medida regeneradora do regime, a greve à democracia, isto é, a abstenção em massa, nas próximas eleições, mostra que o Bastonário da Ordem dos Advogados, em vez de apelar à cidadania, como o seu cargo impunha, opta pelo sound byte, esquecendo que à democracia não se faz greve, nem que seja por um só dia.

In Correio da Manhã online
24/04/2011
Por: Magalhães e Silva, advogado

Nota: Em primeiro lugar, a fazer uma greve tem de existir algo que seja a origem dessa manifestação institucional, consagrada na actual Constituição da República Portuguesa, que é a greve! Em segundo lugar e porque esse algo não existe, pelo menos em toda a acepção da palavra "democracia", embora nos queiram incutir à força que sim que ela existe e está viva, penso que a ABSTENÇÃO é uma das formas cívicas de o Povo mostrar aos políticos rascas deste País, todos eles, sem excepção, porque nenhum presta pelo que já deu para entender desde há quase 4 décadas a quem não anda encarneirado em rebanhos ou usa palas nos olhos como as bestas, que não tem opção de escolha no Boletim de Voto que nos colocam à frente dos olhos.
Depois, votar em branco é um suicídio porque com tanto aldrabão pelo meio, ainda existirá uma mãozinha alheia que colocará uma cruzinha onde muito bem entender que não o próprio eleitor, sem alguém dar por isso.
Finalmente, anular o boletim de voto não será a melhor forma de fazer transparecer a nossa indignação e revolta por não existir ninguém na lista de ofertas, que mereça a nossa confiança, estima e respeito.
.

Sem comentários:

Enviar um comentário