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Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

sábado, abril 02, 2011

Passivo-agressivo

Pensar Alto

As legislativas de 2011 fazem sentido para todos os que são contra a austeridade. Para os que a defendem, esse pedido pode até ser legítimo mas só se compreende pela vontade de "ir ao pote" (para empregar a expressão de Passos Coelho).

Já para Cavaco Silva, que advoga a actual política (lembremo-nos de Eduardo Catroga), ocupa Belém com a inerente função de árbitro e recentemente garantiu que seria insustentável somar crises, nada dizer e limitar-se a marcar legislativas não é incompreensível. É inaceitável. Para isso qualquer burocrata bastaria.

No mínimo, mediante a maior crise em democracia, Cavaco deveria ter procurado formar outro governo sem dissolver o parlamento. Mas o seu erro não foi só pela ausência. Foi também por excesso. Afinal, ajudou à combustão com os discursos de vitória e de tomada de posse; com a imprópria nota dirigida a uma agência financeira; e com a sugestão que o governo de gestão pode chamar o FMI (o que muito agrada ao PSD).

Enfim, o Presidente tem-se calado quando devia falar e falado sobre o que devia guardar silêncio. Em vez da prometida magistratura activa, o país foi presenteado com uma magistratura passivo-agressiva. A única estratégia que nunca, mesmo nunca, deve ser adoptada em qualquer tipo de crise.

In Correio da Manhã online
02/04/2011
Por:Joana Amaral Dias, Docente Universitária (pensaalto@gmail.com)
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