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Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

sexta-feira, abril 29, 2011

Os inocentes

O quarto poder

O 25 de Abril de Cavaco Silva foi muito pouco inocente. Quatro presidentes apresentaram-se limpos de culpa, como se, nestes 37 anos, nada tivessem feito, em Belém e S. Bento, para traçar o destino do País.

Quatro políticos com regras de boa conduta para políticos, pairando acima dos políticos. Os discursos, motivados pela crise nacional, não falaram de como se chegou até ela (e parece que para muitos portugueses ainda não é óbvio) mas do que é preciso para a vencer, o tal consenso.

Cavaco, há dois anos, não achou necessário um governo maioritário. Agora acha e, para isso, os quatro presidentes querem que Passos se entenda com Sócrates. Isto é condicionar as eleições, a vida política, moldar o futuro. É pior! É dizer que é normal governar outra vez depois de ter levado o país à falência. Passos sentiu-se cercado e reagiu contra a pressão para se entender com quem não é de confiar. Portas assobiou para o lado. Sócrates aproveitou. Na sua infinita bondade, abriu-se ao diálogo, aliás, como sempre. E terá sido eficaz.

O ‘produto’, para vender, ajusta-se como ninguém. Mas teve a ajuda de Abril. Uma aliança… santa, sem o pecado original, abençoada pelos quatro presidentes em homilias urbi et orbi. E teve a ajuda de Passos, que diz o que pensa!

In Correio da Manhã online
29/04/2011
Por: Manuela Moura Guedes, jornalista
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