Seja bem-vindo. Hoje é

Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Preço do café sobe no máximo 7,5%

Beber uma bica vai ficar mais caro.

O preço do café para consumo em casa vai aumentar entre 2% a 7,5%, consoante a marca.

No dia 11 de Fevereiro, a Lusa avançou que, segundo o presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Mário Pereira Gonçalves, o preço do café iria aumentar em Portugal, "no curto prazo", pelo menos cinco cêntimos, uma subida de 10%, tendo em conta que a média de preço de um café é de 50 cêntimos.

Um agravamento para os consumidores, após nove anos de manutenção do preço, agora "inevitável, dada a escalada da matéria-prima e do açúcar nos mercados internacionais", explicou Mário Pereira Gonçalves.

Porém, os três principais torrefatores em Portugal, Nestlé, Delta e Nutricafés, contactados pela agência Lusa, garantiram que o aumento ficará entre os 2 e os 7,5%.

Quanto ao café que os consumidores podem adquirir nas lojas para consumo doméstico - normalmente vendido em pacotes de 250 gramas ou, mais recentemente, em cápsulas -, os três principais torrefatores confirmaram que vai registar aumentos, mas garantiram que, também neste caso, não estão a fazer repercutir aos consumidores o agravamento dos custos que estão a sofrer com a subida da matéria-prima.

O administrador da Delta, Rui Miguel Nabeiro, disse à Lusa que a empresa "está a negociar com o retalho" - lojas, supermercados, hipermercados -- e a "apresentar as novas tabelas de preços", que incluem aumentos "entre os 2 e os 5 por cento" para estes produtos de consumo caseiro. Para o canal horeca (restauração e similares), os aumentos que apresentaram rondam os 5 a 7 por cento, disse.

Números que, garante - tal como fizeram os outros dois concorrentes -, não repercutem ainda o aumento de custos que estão a ter. Estes aumentos conseguem-se à "custa do sacrifício das margens" de lucro das empresas, garantiu Rui Nabeiro.

O presidente da Nutricafés (Nicola), João Dotti, revelou aumentos para os clientes do canal horeca de 7%, enquanto nas lojas os produtos para consumo doméstico registarão subidas "entre os 5% e os 7%".

Já o director de cafés torrados da Nestlé, Vítor Manuel Martins, explicou que, no caso desta empresa, detentora, entre outras, das marcas Sical e Buondi, "o aumento é igual" para os dois canais, horeca e retalho: "7,5%".

Nos últimos meses os preços das matérias-primas e factores de produção para o fabrico do café subiram bastante, com o café verde a atingir o preço mais alto dos últimos 14 anos. Actualmente, esta matéria-prima custa mais cerca de 80% do que no período homólogo.

Por seu lado, o açúcar - outra das matérias-primas que influenciam este negócio - regista uma subida de 40%.

Ao que a Lusa apurou junto das empresas, os torrefatores já começaram, na sua maioria, a aumentar os preços do café à restauração, sendo que no retalho estas subidas deverão começar a fazer-se sentir ainda durante este mês.

In Jornal Económico
Económico com Lusa
15/02/11 07:26

1 comentário:

  1. Não pretendo fazer publicidade a marcas ou estabelecimentos, mas a situação económica que o País atravessa fizeram com que começasse a fazer contas à vida (embora anteriormente não fosse um esbanjador nato). Assim, quem tiver uma máquina Nespresso, cada café fica-lhe por 37 cents (74$00); quem tiver uma máquina DolceGusto (€129,90), cada café fica-lhe por 28 cents (56$00); quem tiver uma máquina Pingo Doce (€ 49,90), cada café fica-lhe por 20 cents (40$00), não considerando a água e energia consumidas. Quem tiver máquina Expresso normal, 1 kg de café Pingo Doce em grão custa € 2,99 e dá para 140 cafés, ficando cada bica a € 0,02135 (4$27); se for da Delta, mesma quantidade fica a € 0,0625 (12$50) cada café. Hoje em dia, cada bica (em pastelarias de bairro) custa 50, 55 e 60 cents (100$00, 110$00 e 120$00, respect.). Comparem os custos no uso doméstico e os no uso "fora de casa" e digam se se justifuica qualquer tipo de aumento já que o preço dos cafés para os estabelecimentos são muito inferiores aos praticados na venda ao público, usufruindo ainda de campanhas, ofertas, etc..

    ResponderEliminar