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Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

sexta-feira, maio 13, 2011

Pobre povo, nação falida

Correio Político

Na introdução da recente e brilhante edição portuguesa do livro de Montesquieu ‘Do Espírito das Leis’ (Ed. 70), Miguel Morgado recorda que o filósofo francês defendeu que "não havia nada de nobre e belo na dependência da esmola" e que "uma nação que seja pobre não alivia o sofrimento de ninguém."

Através destas linhas de Morgado, também responsável pela tradução e pelas notas da obra-prima do século XVIII, é fácil constatar a actualidade de Montesquieu, desde logo em relação ao período que vivemos em Portugal. De facto, nada há de nobre e belo na dependência da esmola: a nação pobre em que Portugal se tornou, totalmente dependente da ajuda externa, nem sequer consegue acorrer aos que mais precisam.

É caricato ver José Sócrates arvorar-se agora como o grande defensor do "Estado Social" quando contribuiu ao longo dos últimos seis anos para a sua demolição.

Perante a decadência deste "Estado Social" socialista, talvez seja preciso reinventar o "Estado-Providência" de Montesquieu, para integrar e proteger os que já estão nas margens da sociedade. Com o País falido, a resposta só pode ser dada pelo pobre povo a 5 de Junho.

In Correio da Manhã online
13/05/2011 | 00h30
Por: Paulo Pinto Mascarenhas, Jornalista
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