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Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

sábado, março 12, 2011

Um PM empático

Pensar Alto

Sócrates tem motivos para estar aborrecido. O PM contava com o PSD e o CDS, os quais com os ilusionistas argumentos "o orçamento é mau mas aprova-se", "merece censura, mas não moção", até à data não desligaram a máquina que prolonga a vida do governo. E contava com a magnânime cooperação estratégica de Belém que apoiou todas as suas políticas económicas.

Agora, o Presidente malha no executivo. Também tu, Brutus? São Bento chora com razão! Afinal, Cavaco fala dos "limites dos sacrifícios", do "sobressalto cívico", quando antes aplaudiu cortes e golpes socráticos. Para não mencionar que, enquanto primeiro-ministro, cremou gordos fundos europeus e sovou manifestações. Arrependido? Já Passos Coelho tanto faz eco desses limites como propõe menos direitos e menos Estado.

É legítima a indignação de Sócrates. Não se pode ignorar a crise internacional no diagnóstico. O problema é que também não se pode, simultaneamente, tomar medidas que só a agravam (às quais acresce o novo PEC) ou ir às cimeiras bater continência a Merkel e às suas políticas anti-europeias. Sócrates tem motivos para estar furioso. Logo, melhor e mais do que ninguém, deve sentir na pele e perceber debaixo dela que os portugueses têm razões de sobra para estarem fartos. Inclusivamente dele próprio.

In Correio da Manhã online
12 Mar 2011
Por: Joana Amaral Dias, Docente Universitário (pensaalto@gmail.com)

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