Seja bem-vindo. Hoje é

Dia 5 de Junho de 2011 - Eleições Legislativas
Sócrates, o PM que levou Portugal à bancarrota e o Povo à miséria...!
Não se esqueçam deste pormenor...!
Andamos a votar nos mesmos à anos! Finalmente percebi que a culpa da crise
É DO POVO PORTUGUÊS!

“Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido!”
Eça de Queiroz, 1872

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro, 1886

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Sr. Presidente da República: demita o Engenheiro Sócrates


Sr. Presidente, há muito que lhe queria escrever umas linhas mas sei que ultimamente tem tido pouco tempo devido às eleições, aos problemas na Coelha e ao jogo de pingue-pongue que insiste em manter com esta coisinha que nos governa. Não promulga, devolve, promulga-se. Eu também andei engripado, mas aproveito agora para lhe dirigir um pedido que espero que leia com atenção, se alguma vez lhe chegar às mãos:

Acabe com isto de uma vez: assim que possa dissolva a AR. O senhor, melhor do que qualquer outro político pois já passou pela contestação enquanto Primeiro-Ministro, saberá que há alturas na vida em que as situações se tornam insustentáveis política e socialmente e torna-se necessário parar. Mudar. Corrigir. Antes que o povo, por exaustão e revolta, as tente mudar da pior forma. E neste país em absoluta decadência e governado em demência o senhor é a única pessoa com a capacidade de o fazer sozinho, sem moções ou revoluções. Sei que precisa de razões imperativas para "implodir" a AR, mas passo a explicar, sem presunção, porque acho que o deve fazer o quanto antes:

Nunca em toda a minha vida vi este país no estado letárgico em que se encontra. Tenho apenas 31 anos mas nunca senti o que sinto hoje nas ruas e nas mentes (93% dos portugueses acham a situação económica má ou muito má). Vivemos numa democracia é certo, mas uma democracia não é só legitimar um governo através do maior número de votos obtidos por determinado partido em eleições. Viver em democracia deveria garantir ao povo sentir-se protegido por quem o governa e não acossado, esperançado, confiante e não sem qualquer perspectiva de futuro. Impotente perante o que meia dúzia de incompetentes está a fazer a um país fantástico.

Viver em democracia deveria ser ter jovens empregados, a construirem a sua vida e futuro e não sentados em bancos corridos com uma senha na mão à espera da sua sorte, a viverem à custa dos pais até aos 40. Em democracia não se brinca à economia e às empresas, não se expõe ao recibo verde quem cria, quem trabalha desalmadamente e não se encosta ou esmaga quem empreende de encontro a um muro de vazio. Numa democracia não se abatem e hipotecam gerações desta forma. Isto não é uma democracia. Isto não é nada.

Numa democracia deveríamos ver os idosos viverem com qualidade e com pensões que lhes permitissem, ao fim uma vida de trabalho, viverem os últimos anos de vida com dignidade e conforto. Viver em democracia deveria passar por ter trabalhadores satisfeitos e não permanentemente violentados por um governo sem vergonha, sem palavra ou carácter, que os está a roubar como nunca ninguém ousou fazer, nem em tempos de ditadura. Prometeu, não cumpriu, subiu impostos, pediu, pediu novamente, subiu novamente para estabilizar sabe-se lá o quê e ao dia de hoje os juros da divida a cinco anos estão nos 7,21%. Coisa nunca vista em tempo algum. O défice, esse, paga-o o contribuinte. Ninguém confia neste governo, nem os portugueses, nem os países da UE, e muito menos os mercados internacionais.

Este governo é um fracasso e deve ser demitido. Não reformou. Transformou e multiplicou empresas públicas em colmeias de boys inúteis. Infestadas de negociatas e directores plantados. Não tem qualidade, responsabilidade, dignidade ou carácter. E pior, não tem vergonha. Não demonstra qualquer rumo ou orientação e quanto mais tarde cair pior será para quem pegar no que sobrou, seja que partido for, grupos ou alianças, com ou sem FMI. Derrubar o governo neste momento mais do que uma necessidade é uma obrigação. Cada dia que passa é mais um dia perdido. Não há outra solução.

In Expresso online
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
8:00 | Quarta feira, 23 de Fevereiro de 2011

domingo, fevereiro 20, 2011

Sócrates ao espelho

Este vídeo faz-me lembrar a saudosa Ivone Silva naqueles memoráveis e inolvidáveis sketchs da Olívia patroa versus Olívia empregada. Tal e qual o mesmo sentido. Ora confiram:


sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Jerónimo Martins aumenta salários e dá prémios aos trabalhadores

O Grupo Jerónimo Martins vai aumentar os salários dos trabalhadores este ano e atribuir prémios de 275 euros a cada trabalhador, anunciou hoje o presidente da companhia, Alexandre Santos Soares.

"A proposta de aumentos ainda está a ser elaborada, não sei quanto representará", afirmou aquele responsável, adiantando que vai atribuir aos "não managers" da empresa, os que trabalham nas lojas e que representam 90% dos empregados da empresa, um prémio de 275 euros, mais 25 euros do que no ano passado e mais 50 euros do que há dois anos.

"Na Polónia a prática é a mesma", adiantou Alexandre Soares dos Santos, explicando que o prémio está diretamente ligado ao aumento de produtividade e resultados da empresa.
Falta de mão-de-obra qualificada

O presidente disse que em Portugal o problema "não é salarial", mas sim a "taxa de absentismo" e falta de mão de obra qualificada.

"Chegou a altura de definir com muita clareza uma política salarial para Portugal, mas deve ser feito empresa a empresa", defendeu, salientando que na Jerónimo Martins "discutimos sempre com as pessoas os salários".

In Expresso online
Lusa
16:20 Sexta feira, 18 de Fevereiro de 2011

Homens da Luta cantam "Zero de Certezas" ao Governo



Jel e Falâncio no seu melhor... :)

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

A solidão

Estado das Coisas

Como é que em pleno século XXI, num mundo cheio de conforto e de prazeres vários, se morre sem que ninguém dê por nada. Morrer já não é bom, quanto mais morrer sozinho e ficar ao abandono durante nove anos. Abandonado pela sociedade, pelos vizinhos e por familiares.

Que mal fez esta "vida", em vida, para morrer sem dignidade e isolada deste mundo cego, surdo e mudo. Por que razão uns têm direito a morrer com dignidade e em companhia e outros não. Que igualdade é esta entre gente que deveria ser considerada igual, na vida e na morte.

Num curto espaço de tempo, a sociedade foi confrontada com alguns casos chocantes da morte de idosos que viviam sozinhos e em que só após o decurso de um período de tempo, incompreensível e inaceitavelmente prolongado, tal acontecimento veio a ser conhecido. Até ao momento em que esta crónica está a ser escrita não vi qualquer entidade assumir nenhum tipo de responsabilidade, fosse ela de natureza política, jurídica, moral, ética ou até religiosa.

A sociedade actual, cada vez mais desumanizada, individualista e menos solidária, em que a instituição familiar, que deveria constituir a sua base fundamental de sustentação, vive uma crise sem precedentes, (o núcleo familiar é cada vez mais pequeno e com menos apoios intrafamiliares), deixou-se dominar pela ditadura da "casa própria", do "carro próprio", do telemóvel, da PS3, do Nintendo, etc.

Portugal é um país envelhecido, em que os idosos estão obrigados a sobreviver na dependência de pensões miseráveis, milhares deles passando fome, outros tantos carecendo de cuidados continuados, a que não conseguem aceder, para já não falar dos muitos que são vítimas de violência doméstica. Num quadro destes, não espanta que metade dos suicídios verificados no território nacional seja cometido por idosos. O Estado tem revelado uma total incapacidade, diremos até, incompetência, para lidar com esta problemática.

Todos os elementos da comunidade estão obrigados a assumir uma atitude responsável de denúncia, de solidariedade, de acompanhamento, na certeza de que a sociedade civil pode e deve ter um papel relevante para colmatar a assinalada incapacidade do poder público. Até porque, estando a ser governados numa perspectiva dominantemente quantitativa e quantificadora, tendo em conta que, segundo os números do INE, existem actualmente cerca de 321 000 idosos a viver sozinhos em Portugal, nos questionamos quantos casos terão ainda de ocorrer para que seja dada a devida atenção por quem de direito a este problema, de modo que sejam adoptadas medidas preventivas adequadas.

Uma nota positiva para a comunicação social por ter tido o mérito de sensibilizar a opinião pública para esta realidade. E para quando o agendamento, por parte do Parlamento, para debate de tão relevante matéria.

In Correio da Manhã online
Por:Rui Rangel, Juiz Desembargador
17/02/2011

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Preço do café sobe no máximo 7,5%

Beber uma bica vai ficar mais caro.

O preço do café para consumo em casa vai aumentar entre 2% a 7,5%, consoante a marca.

No dia 11 de Fevereiro, a Lusa avançou que, segundo o presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Mário Pereira Gonçalves, o preço do café iria aumentar em Portugal, "no curto prazo", pelo menos cinco cêntimos, uma subida de 10%, tendo em conta que a média de preço de um café é de 50 cêntimos.

Um agravamento para os consumidores, após nove anos de manutenção do preço, agora "inevitável, dada a escalada da matéria-prima e do açúcar nos mercados internacionais", explicou Mário Pereira Gonçalves.

Porém, os três principais torrefatores em Portugal, Nestlé, Delta e Nutricafés, contactados pela agência Lusa, garantiram que o aumento ficará entre os 2 e os 7,5%.

Quanto ao café que os consumidores podem adquirir nas lojas para consumo doméstico - normalmente vendido em pacotes de 250 gramas ou, mais recentemente, em cápsulas -, os três principais torrefatores confirmaram que vai registar aumentos, mas garantiram que, também neste caso, não estão a fazer repercutir aos consumidores o agravamento dos custos que estão a sofrer com a subida da matéria-prima.

O administrador da Delta, Rui Miguel Nabeiro, disse à Lusa que a empresa "está a negociar com o retalho" - lojas, supermercados, hipermercados -- e a "apresentar as novas tabelas de preços", que incluem aumentos "entre os 2 e os 5 por cento" para estes produtos de consumo caseiro. Para o canal horeca (restauração e similares), os aumentos que apresentaram rondam os 5 a 7 por cento, disse.

Números que, garante - tal como fizeram os outros dois concorrentes -, não repercutem ainda o aumento de custos que estão a ter. Estes aumentos conseguem-se à "custa do sacrifício das margens" de lucro das empresas, garantiu Rui Nabeiro.

O presidente da Nutricafés (Nicola), João Dotti, revelou aumentos para os clientes do canal horeca de 7%, enquanto nas lojas os produtos para consumo doméstico registarão subidas "entre os 5% e os 7%".

Já o director de cafés torrados da Nestlé, Vítor Manuel Martins, explicou que, no caso desta empresa, detentora, entre outras, das marcas Sical e Buondi, "o aumento é igual" para os dois canais, horeca e retalho: "7,5%".

Nos últimos meses os preços das matérias-primas e factores de produção para o fabrico do café subiram bastante, com o café verde a atingir o preço mais alto dos últimos 14 anos. Actualmente, esta matéria-prima custa mais cerca de 80% do que no período homólogo.

Por seu lado, o açúcar - outra das matérias-primas que influenciam este negócio - regista uma subida de 40%.

Ao que a Lusa apurou junto das empresas, os torrefatores já começaram, na sua maioria, a aumentar os preços do café à restauração, sendo que no retalho estas subidas deverão começar a fazer-se sentir ainda durante este mês.

In Jornal Económico
Económico com Lusa
15/02/11 07:26

12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política

E-mail recebido hoje e que se transcreve na íntegra:

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.


Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail.

Primeiro-Cão do País revela seis anos de vida em S. Bento

Cão de Sócrates

Por recomendação psiquiátrica, decidiu escrever as memórias de seis anos ao serviço do Primeiro-ministro, já com direito a comentários internacionais. Deprimido e de orelha murcha, porque o dono deixou de o tratar como Primeiro-Cão do País, para lidar com ele como se não passasse de um «simples ministro», aceitou dar esta entrevista ao Destak, onde, a partir de dia 28, assinará uma coluna semanal de análise política.

Como é que ascendeu ao lugar de Primeiro-Cão do País?
Com tanto cão a um osso destes foi mesmo uma questão de sorte ter sido escolhido, e ainda hoje há muita gente no partido do meu dono que tem inveja de mim (são sobretudo aqueles que baixam as orelhas e lhe dão a pata quando vai aos congressos). A iniciativa partiu dele: já tinha tantos bodes expiatórios em São Bento que sentiu falta de um cão. Neste momento só tenho receio de que com tantos portugueses com uma vida de cão, um deles me possa substituir!

Diz que este seu diário é uma terapia antidepressiva. O que o levou a este estado clínico?
Foi o meu psicólogo que sugeriu que escrevesse as minhas memórias de seis anos ao serviço do senhor Primeiro-ministro. Estive para lhe chamar 'Uma vida de cão ao serviço do Governo', mas depois chamei--lhe simplesmente 'O Cão de Sócrates'. Quanto ao que me levou a este estado, creio que os portugueses me compreendem: ao fim de seis anos sob a trela do meu dono, que animal é que não se sentiria psicologicamente em baixo?

Tem algum complexo de inferioridade em relação ao cão do Obama, que ainda por cima tem pedigree e logo português?
Complexo de inferioridade não tenho. Só inveja. Ele tem um automóvel só para ele, e eu de cada vez que saio tenho de ir no carro do meu dono. Ele tem um avião só para ele, e eu de cada vez que voo tenho de ir em classe económica ou, pior, no porão de carga. Ele tem um dono que é conhecido e admirado no mundo inteiro, eu tenho um dono que é desconhecido no mundo inteiro e conhecido demais em Portugal!

Queixa-se, nestas suas memórias, de que passa muito tempo fechado no Palácio de S. Bento - não faz jogging com o seu dono?
Não sou um cão desportista. Neste aspecto gostaria muito mais de ter sido o cão de Mário Soares ou de Santana Lopes, políticos que dão valor a uma boa sesta. O sr. Primeiro-ministro não gosta de sestas, nem dorme muito… apesar de tirar o sono a muitos portugueses. Além disso, o meu dono corre cada vez menos, apesar de haver cada vez mais gente que gostava muito de 'correr' com ele!

Diz o ditado que quem tem medo compra um cão. Acha que foi por isso que o seu dono o adoptou?
Todos sabem como, politicamente, o meu dono é um 'animal feroz'. Eu, quando cheguei a São Bento, era um cão tímido, tinha medo de ladrar e praticamente não mordia. Com paciência e dedicação, o meu dono ensinou--me a ser um cão feroz. O meu dono é uma espécie de Mourinho dos cães. Tem um talento nato para treinar canídeos. Hoje, já sei morder canelas de jornalistas, desfazer à dentada jornais que publicam notícias más sobre o meu dono, ladrar sempre que vejo uma imagem do sr. Presidente da República ou de Manuela Moura Guedes.

Qual dos políticos visitantes aí de casa é que lhe leva um osso maior?
O dr. Armando Vara trazia-me sempre muitos ossos, coisas que lhe ofereciam e depois vinha para aqui oferecer aos animais. É uma pessoa muito desprendida em relação aos bens materiais. Os outros políticos são todos muito forretas. O dr. Paulo Portas sorri muito, dá muitos apertos de mão, mas coisas que se comam, nada! O deputado Jerónimo de Sousa dá-me palestras sobre as conquistas de Abril, mas isso não me enche a barriga. O dr. Francisco Louçã veio cá, na semana passada, e trouxe uma moção de censura dura de roer que mais parecia um osso comprado na Coreia do Norte. O dr. Passos Coelho tem quatro cadelas em casa, por isso quando chega aqui já elas lhe comeram tudo. Quanto aos ministros do meu dono, esses quando cá vêm entram e saem sempre de mãos a abanar! Mas o mais forreta de todos é o sr. Presidente da República… sempre que fui ao Palácio de Belém nem meio copo de água da torneira me deu!

Queixa-se do progressivo abandono a que foi votado pelo seu dono - será porque não gosta do pêlo que deixa nos seus fatos de marca, ou julga que tem mais a ver com um estado depressivo de que também ele sofre?
O meu dono faz comigo aquilo que faz a todos os portugueses: trata-me do pêlo todos os dias! Eu sou apenas um cão rafeiro, mas às vezes penso que se fosse o chefe de um Governo como o do meu dono também ficava deprimido, pá!

Desde que o dr. Pedro Passos Coelho disse que nunca mais ficava sozinho com o eng. Sócrates, tem estado sempre presente nas reuniões?
Quem é que gosta de ficar sozinho, fechado numa sala, com um 'político feroz' à sua frente?! Mas é muito mais divertido assistir às reuniões com o dr. Passos Coelho do que com a dra. Manuela Ferreira Leite. Ela e o meu dono não se falavam. Ficávamos ali em silêncio. A senhora a olhar para um lado, o meu dono a olhar para outro e eu ficava mal disposto com o cheiro da laca do cabelo e às tantas estávamos todos a dormitar. Com o dr. Passos Coelho é impossível fechar a pestana, o homem está sempre a fazer perguntas ao meu dono: «Quanto vamos gastar com isso?», «E não vai cortar estas despesas?», 'Já enterrou o TGV?» e o sr. Primeiro-ministro a responder a tudo como se fosse a sério. No fim das reuniões, o meu dono até me diz: «Cão, até parecia que estava na Universidade Independente a fazer as minhas provas orais por fax!»

Um dos sintomas da sua depressão é o impulso de roer tudo o que lhe aparece à frente. Prefere roer decretos-leis, cartas de insulto ao PM, PECs ou OE?
Desde que estou em São Bento já roí de tudo um pouco, ao contrário do meu dono que só nos rói a paciência! A pior coisa a que deitei o dente, aqui na residência oficial, foi o diploma de engenheiro do meu dono… a qualidade do papel era abaixo de cão e a tinta ainda estava fresca (e pelo sabor, deve ter sido comprada numa loja de produtos chineses). Nas últimas semanas não faço mais nada senão roer dívida pública… As coisas que um cão faz para ganhar a vida!

Confessa que Angela Merkel não gosta de si. Que lhe mordeu, e ela, vingativa, sugeriu ao seu dono que o pusesse na rua. Será que prefere gatos?
De quem a chanceler Merkel gosta mesmo, mesmo, é dela! Adora-se! Nisso é muito parecida com o meu dono. Desde que lhe mordi os joanetes que a senhora anda a fazer tudo para me enviar de volta para o canil e até já quis oferecer um pastor alemão ao meu dono, mas o sr. Primeiro-ministro teve receio que o cão viesse treinado para cheirar buracos nos orçamentos e, delicadamente, disse que ia estudar o assunto (não se pode dizer 'não' à senhora Merkel sem mais nem menos!). Ela não gosta de cães nem de gatos. Acho é que ela queria era que os portugueses trabalhassem que nem cães e vivessem que nem ratos!

Fala-se numa remodelação iminente. Pode dizer ao Destak se se confirma - tem visto gente nova aparecer aí por casa?
Não tenho visto nenhuma cara nova em São Bento porque o meu dono deu ordens para que não se abra a porta a ninguém que ele não conheça, não vá entrar por aqui adentro um cobrador de dívidas difíceis. O que sei é que o meu dono, todos os dias, telefona para os ministérios a perguntar se têm visto os srs. ministros (tem medo de que eles possam estar politicamente mortos e ninguém dê por isso!). Esta semana apanhámos um susto, porque o meu dono foi com a polícia e com os bombeiros ao Ministério da Economia e não encontrou o sr. ministro, mas ao fim de horas e horas de busca conseguimos encontrá-lo: não estava politicamente morto, estava só invisível.

Não tem medo de que o seu dono o processe pela publicação deste diário onde revela tanto do que se passa nos bastidores?
Além de ter um grande talento para nos pôr a chorar, o meu dono é uma pessoa com um grande sentido de humor, basta ver a forma como brinca connosco todos os dias! Mas, desculpe, não posso acabar sem saudar todos os leitores do Destak, especialmente aqueles que sofrem com as políticas do meu dono. Leitor sofrido, o cão de Sócrates está contigo!

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Nome: Cão de Sócrates

Nasceu: Lembra-se apenas de que o levaram cachorrinho de casa da sua mãe para muito longe

Infância: «Não correu como planeado e desde muito cedo dei por mim abandonado na rua»

Restaurante favorito: Os caixotes de lixo cheios de restos deliciosos

Canil: Só se lembra de ter apanhado uma pancada na cabeça e de ter acordado num imundo canil

Adopção: Numa visita ao canil, um senhor que lhe parecia familiar, escolheu-o e pousou com ele para a fotografia, levando-o para casa. Mais tarde percebeu que se tratava do Primeiro-ministro de Portugal.

In Destak online
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt
16 | 02 | 2011 09.35H
Foto: DR

terça-feira, fevereiro 15, 2011

“Receita” da Coca-cola é revelada e tem coentros

Descoberta feita por programa de rádio dos EUA

A “receita” secreta da bebida mais famosa do mundo foi revelada. Para fazer um litro de Coca-cola basta ter ingredientes como extracto líquido de folha de coca, óleo de noz-moscada e néroli. Os coentros também são necessários para produzir o sabor 7X que entra na composição do xarope que dá o toque especial à bebida.

A receita:

Extracto líquido de folha de coca: 11,07 mililitros (mL)
Ácido cítrico: 90 mL
Cafeína: 30mL
Açúcar: 30 (medida desconhecida)
Água: 9,46 L
Sumo de lima: 0,946 L
Baunilha: 28,35 gramas
Caramelo: 42,525 gramas (a quantidade pode ser maior para dar cor)

O sabor secreto 7X (usa-se 60mL do sabor 7X por 18,927L de xarope)

Álcool: 240 mL
Óleo de laranja: 20 gotas
Óleo de limão: 30 gotas
Óleo de noz-moscada: 10 gotas
Coentros: 5 gotas
Néroli (extracto de flor de um citrino "parente" da laranja): 10 gotas
Canela: 10 gotas

15.02.2011 - 16:22
Por PÚBLICO online

[Nota]- O que achei piada não foi propriamente à notícia mas a um dos melhores comentários que li sobre a mesma. Leiam e digam lá se não está mesmo de cair para o lado!

Seria do x7?
O meu marido leu a noticia e logo tratou de preparar a bebida....neste momento está com uma piela que não se levanta, será que se enganou nos componentes e pôs álcool a mais?

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

ENFARTE FEMININO ......... IMPORTANTE Conhecer e Divulgar!!!

Mais um e-mail recebido que é sempre útil a quem não possua os devidos conhecimentos:

...PELO SIM P´LO NÃO É MELHOR REPASSAR ATÉ QUE ALGUÉM MAIS SAPIENTE DE TAIS ASSUNTOS SE MANIFESTE...

VALE A INTENÇÃO !

Por isto, seja boa/bom amiga/o e envie este artigo a todas as mulheres que lhe sejam queridas ... E aos homens também(CASO QUEIRAM QUE ELAS SOBREVIVAM) para que alertem as suas mulheres!!!

Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas 'dramáticos' que anunciam o enfarte nos homens?

Refiro-me à dor intensa no peito, ao suor frio e ao desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes...

Para que saibam como é a versão feminina do enfarte, uma mulher que teve um ataque cardíaco vai contar-nos a sua história:

"Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30, sem ter feito nenhum esforço físico exagerado nem ter sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. Estava sentada, muito agasalhadinha, com o meu gato nos joelhos a ver televisão.

Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando estamos com pressa e comemos uma sandwich, engolindo-a com um pouco de água.

Essa foi a minha sensação inicial... O 'único problema' era que eu NÃO TINHA comido NADA desde às 17h00.......

Depois desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos na minha aorta).. Logo a pressão começou a avançar para o meu externo e subiu até à garganta e a sensação correu até alcançar ambos os lados de meu queixo..

Tirei os pés do puff e tratei de ir até ao telefone, mas caí no chão... Levantei-me apoiando-me a uma cadeira e caminhei devagar até ao telefone para chamar a emergência. Disse-lhes que acreditava que estava a ter um ataque cardíaco e descrevi os meus sintomas. Tentando manter a calma, disse o que se passava comigo. Eles disseram-me que viriam imediatamente e aconselharam-me a deitar-me perto da porta depois de destrancá-la para que pudessem entrar e localizar-me mais rapidamente.

Segui as suas instruções, deitei-me no chão e devo ter perdido os sentidos quase imediatamente.

Acordei com o cardiologista a dizer-me que haviam introduzido um pequeno balão na minha artéria femoral para instalar dois 'stents' que mantivessem aberta a minha artéria coronária do lado direito.

Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam à minha espera prontos para me atender adequadamente quando cheguei ao hospital.....

Dicas importantes:

1. Normalmente as mulheres (mais do que os homens) morrem no seu primeiro (único e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentirem algo estranho. Cada um conhece o estado natural (ou normal) do seu corpo.

2. Notem que eu disse 'chamem a Ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante, e as informações precisas também.

3. Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque o vosso colesterol é normal, porque não têm diabetes ou porque 'nunca tiveram problemas cardíacos'...

Os ataques cardíacos são o resultado da exposição prolongada ao stress que faz com que o nosso sistema segregue uma série de hormonas daninhas que inflamam as artérias e danificam o tecido cardíaco. Por outro lado, as mulheres que estão a entrar na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a protecção que o estrogénio lhes concedia, pelo que correm igual risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.

Um cardiologista disse que se todas as que recebemos este email o enviarmos a 10 mulheres, poderemos estar certas de que ao menos UMA vida se salvará.

OUTRA VEZ: Por isto, seja boa amiga e envie este artigo a todas as mulheres que lhe sejam queridas ... E aos homens também(CASO QUEIRAM QUE ELAS SOBREVIVAM) para que alertem as suas mulheres!!!

ALERTA DA GALP, BP, TOTAL, SONANGOL, ETC.

Recebi um e-mail que transcrevo na íntegra, para conhecimento dos interessados:

Estimado Cliente,

Mais uma vez, vimos por este meio alertá-los para uma situação que está a começar a acontecer nalgumas zonas do país.

Aparentemente, grupos organizados, oriundos de países vizinhos, a pretexto de uma campanha publicitária ou de beneficência, estão a oferecer ou a vender, por um irrecusável valor simbólico, vistosos e apelativos Porta-Chaves.

Estas acções têm lugar em Bombas de Combustíveis e Parques de Estacionamento de superfícies comerciais.

Os obsequiados-alvo são cuidadosamente escolhidos, com base em rigorosos parâmetros bem estipulados.

Características da viatura e do condutor: A viatura deverá ser de gama elevada e de preferência bem cuidada pelo seu orgulhoso proprietário. Quanto ao condutor, é geralmente escolhido dentro de grupos de risco, como mulheres e idosos.

Se estiverem sozinhos, terão ainda maiores probabilidades de serem contemplados com esta "simpática e útil oferta".

O problema é que estes Porta-Chaves poderão estar equipados com um pequeno sistema localizador ("tracking") que permite aos "beneméritos" localizar as pessoas ofertadas onde quer que estejam - nas viaturas ou em casa - e a partir daí desenvolvem as consequentes actividades criminosas.

Este é um exemplo paradigmático de como o avanço tecnológico também beneficia o crime.

Assim, tal como costumamos dizer às nossas crianças, "NÃO ACEITE NADA DE ESTRANHOS!!!"

Favor REPASSAR este apontamento de interesse geral.

sábado, fevereiro 12, 2011

Estado de Direito

A fórmula "Estado de direito" sugere que entre o comando de quem exerce a soberania e a norma subsista uma estreita relação. Se quisermos dar à expressão "Estado de direito" um significado forte, impressivo, convém pensar numa relação empenhada entre o direito e o poder soberano: uma relação em consequência da qual a vontade soberana encontra limites não só formais mas substanciais.

O "Estado de direito" é um Estado submetido ao direito: um poder submetido à lei. E a lei e o direito não podem ser formas vazias de conteúdo ou um conjunto regulamentar de interesses contingentes de que hoje nos servimos e amanhã se deitam fora como quaisquer lenços de papel. O direito condensa, em si, valores, expectativas, visões socialmente partilhadas num determinado contexto histórico.

O poder judicial independente, num "Estado de direito", não é uma benesse do poder executivo ou do poder legislativo aos "governados". É uma exigência dos cidadãos em democracia.

Um poder judicial independente constitui uma garantia de que a lei e o direito não são meras formulações abstractas e de que nem uma nem outro são instrumentos ao serviço dos mais fortes.

Um poder judicial independente, mais do que garantir quea lei é igual para todos, tem de garantir que todos são iguais perante a lei.

In Correio da Manhã online
Por: Orlando Afonso, Juiz Conselheiro

Ah poizé. Tarei a inzajerar?

Recebi hoje (ontem) este e-mail e fiquei um bom tempo a ler e reler, não para ver se compreendia o que estava escrito mas simplesmente para tentar "adivinhar" se aquilo é mesmo verdade, verdadinha, ficção com alguma graça ou simplesmente a triste realidade dos nossos dias... Que é que acham? Ora leiam!

Composição, Aluno 9ºano das Caldas da Rainha

O pipol adorou!!!! tá demais..

Composição "O Pipol e a Escola"

Se não entenderem à 1ª tentem uma 2ª vez que está demais!!!!!!!!

Lindo futuro escolar...Geração Phonix+Zonix+vodafnix+Uzix+Tmnix+optimix e outras tantas terminadas em ix...

(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha, para ler, estarrecer e reflectir...!!!)


REDAXÃO

'O PIPOL E A ESCOLA'


Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.


Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Oliveira e Costa faz preço de saldo a Cavaco

Caso BPN

José Oliveira Costa, fundador do BPN, comprou em Abril de 2001 acções da SLN a uma offshore do grupo por 2,10€ e revendeu a um particular por apenas 1€. O número de títulos transaccionados e o preço coincide com a compra conjunta de acções da casa-mãe do BPN que Cavaco Silva e a filha fizeram nesse mesmo ano.

Sem revelar nomes, a operação foi ontem relatada pelo inspector tributário Paulo Silva – testemunha no caso BPN que acompanhou a investigação – durante a descrição das várias transacções de acções feitas por Oliveira Costa e pelo grupo que liderava entre o final de 2000 e 2001.

Segundo o inspector, em Abril de 2001, o ex-banqueiro viu-se obrigado a comprar a uma offshore do grupo 1,7 milhões de acções da SLN por 2,20 euros – já que os títulos de que dispunha em carteira não estavam pagos e, como tal, não podiam ser transaccionados. Desses 1,7 milhões, Oliveira Costa vendeu 250 mil "a um particular" por 1€, o que lhe causou um prejuízo de 275 mil euros. Recorde-se que o número de acções é equivalente ao número de títulos comprados em conjunto pelo Presidente da República e pela filha nesse mesmo ano. Um mês depois, em Maio, o ex-secretário de Estado de Cavaco vendeu a outro particular um lote de um milhão de acções pelo preço de 2,11€.

Cavaco Silva é o único caso conhecido de accionistas que compraram títulos da SLN em 2001 ao preço de saldo oferecido ao próprio Oliveira Costa. Segundo noticiou o ‘Expresso’, esse valor cobrado ao actual Chefe de Estado motivou até algumas críticas de outros accionistas de relevo, que pagaram valores substancialmente superiores.

Um desses exemplos ocorreu no final de 2000, quando o grupo BPN/SLN fez um aumento de capital através de uma oferta particular de venda de acções próprias. Foram criados três grupos distintos de compradores: Oliveira Costa, a Nextpart, a SLN Valor e a SLNpart compraram títulos a 1€; os já accionistas tiveram direito a acções ao preço de 1,80€; e os novos accionistas foram obrigados a pagar 2,20€ por título. Neste último grupo estão nomes como Dias Loureiro, Abdool Vakil, Capinha Lopes e José Roquette.

FUTEBOLISTAS FORAM ALICIADOS

O inspector Paulo Silva revelou ontem que vários futebolistas foram aliciados a participar no 4º aumento de capital da SLN. E citou: Paulo Sousa, Sá Pinto e Rui Costa.

Segundo o inspector, os três surgem citados num e-mail como interessados na subscrição. Contudo, como teriam o dinheiro no estrangeiro, foram usadas offshores da SLN, com crédito a descoberto, para a operação. O negócio não se fez. 

In Correio da Manhã online
11/02/2011

Quando as acções foram vendidas por 2.60, o mercado dava 2.80 por elas, Marques Mendes veio dizer que Cavaco não foi beneficiado no negócio, mas não disse que Cavaco comprou por 1 euro quando o BPN as vendia por 1.80 euros! Honestos? Pois... Da Silva!

Durante a campanha Presidenciais 2011, o sr. Silva NUNCA quis esclarecer esta situação, já não falando na permuta da Quinta da Coelha - que não estava conforme o que ele afirmou, como posteriormente foi clarificado, existindo milhares de euros de diferença nesta permuta -, porque para Sua Excelência, têm que nascer duas vezes para serem mais honestos que ele! Viu-se a "honestidade" do sujeito...

O tal Silva que nunca esquece e raramente se engana... só quando lhe interessa e na defesa dos seus interesses. Só depois das eleições e depois de garantido o tacho presidencial, o sr. Silva botou faladura sobre estes assuntos, mas falando... para nada esclarecer...

Cada político, cada aldrabão!

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

"Como vou sustentar a minha Filha?"

Porra! A vida é mesmo uma MERDA!!!

Por culpa desta escumalha de políticos que quase há 37 anos nos andam a aldrabar, prometendo o que sabem não poder cumprir! E isto é pura VIGARICE! Há gente desempregada que não tem de dar de comer aos filhos.

Será que esta situação comoverá essa escumalha? Nada disso! Eles estão-se cagando para o Povo, para quem passa fome, para quem não tem dinheiro para comprar remédios, pagar a renda da casa, a escola dos filhos, os transportes, etc.!

Hoje, aterrei num Blogue que me deixou de rastos! Mais do que as palavras que a seguir transcrevo, desse Blogue, seria suficiente para quem, com um mínimo de humanismo, pensasse bem na merda que anda a fazer ao criarem situações que colocam MILHARES de Portugueses nesta desgraçada situação!

Mas quem tem MÚLTIPLAS REFORMAS MILIONÁRIAS e que até PRESCINDE DO SALÁRIO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA para ficar apenas com essas sumptuosas reformas, mas que luta pelos "pobrezinhos", além dos muitos outros "pensionistas" com reformas de ouro no valor de milhares de euros, sem terem feito nada de positivo em prol do País e do seu Povo e por meia dúzia de anos, e já não referindo a cambada que vegeta pela Assembleia da República a roçar o cú pelas cadeiras, lendo o jornal ou consultando "coisas" na Internet sem nada produzirem a não ser dizerem "ámen" quando o dono os acorda,  e ao fim de duas legislaturas trazem mais de TRÊS MIL EUROS de reforma, alguma vez pode interessar-se pela vida miserável que estão a inflingir ao Povo Português?

Será que esses gajos, ao lerem este "desabafo", ficariam na mesma como se estivessem à frente de uma lagosta no Gambrinus?

Do Blogue O Mundo da BV, aqui fica o grito de desespero:

Como vou Sustentar a Minha Filha?

Hoje venho desabafar, peço desculpa desde já :(

Mas o Ano não começou lá muito bem , pois o meu marido foi despedido :(
Agora estamos os dois desempregados, com uma filha de 3 meses para sustentar, e eu não consegui ajuda nenhuma da segurança social :(
Alias eles até recusaram duas vezes, o pedido de subsidio paternal, alegando que o rendimento do agregado familiar era suficiente para sobreviver-mos ( se fossem á m.... )
O que ele receber do fundo de desemprego ( se receber, eles ja cortam em tudo ) será para pagar a renda da casa, e se der pagar agua , luz e gás, e então e o resto?
Estes politicos estão a acabar com a vida dos portugueses, queria vê-los a conseguir viver com menos de 500€ ( axo que ele até vai receber bem menos do que isto ) de rendimento mensal, e pagar 400e de renda fora o resto.
E já sem falar nos empréstimos que já não conseguimos pagar á meses :(

Que vou fazer? Bem ao menos o abono dela já lhe da para as fraldas e o leite, mas os bebes não vivem só disso não é ?!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :(

Já não sei em que posso cortar mais :( Tem dias que xegamos a dividir uma febra para dois.
Só estou a desabafar, para que xegue aos ouvidos desses politicos, que nos estão a desgraçar.
Como eu á muitos mais, que já não sabem o que fazer para viver.
Não quero que sintam pena, pois penas teem as galinhas, quero só alertar a todas as pessoas, que a vida pode piorar a cada momento.
E pensar que as duas prendas que recebi este Natal, na altura deixaram me contente, mas agora vejo que esse dinheiro daria jeito agora, não era muito mas cada cêntimo é uma dádiva :(

Pensem bem no que vão gastar o vosso dinheiro, pois amanha podem precisar dele para comer!

Tenham um dia bom, ou o melhor que poderem.

Lutarei por ti, minha filha nem que isso me mate, és a razão de eu viver, a vida é uma grande M...
Mas farei de tudo para que nunca te falte nada, e para que sejas feliz.
Amo te demais minha filha, sem ti não sei viver.

Beijos
B.V.

Nota: Alguém que leia este post e que queira ajudar esta Família, poderá fazê-lo indo ao Blogue dela e contactando com a própria. O endereço encontra-se no início da notícia mas vou repeti-lo:

CENSURA = LÁPIS AZUL DA DITADURA SALAZARISTA

A "democracia" em Portugal, não é igual para todos. Uns, fazem a "democracia" à sua maneira, ao seu geito e da forma que mais lhes convém; outros, pensam que são "democratas" e não passam de escumalha social-fascista; outros ainda, intitulam-se acérrimos defensores da "democracia" e são uns acéfalos neoliberais de primeira linha!

Mas afinal o que é, para toda esta gentalha, a Democracia? Nada de importante! Foi uma "coisa" que surgiu ligada ao golpe militar de 25'Abr'74 e pairou por aí, ao sabor dos ventos, dos partidos e das pessoas, até ao dia de hoje!

Hoje em dia, quem não gosta da opinião do vizinho, do colega, do opinador de fórum, online, chat's ou outros meios, é fascista, piolhoso, contra-revolucionário e o diabo a sete! Pois... o próprio é que é o verdadeiro "democrata"! Emite opiniões - que, pela sua perspectiva, são exclusivamente "democratas", verdadeiras e únicas - e arma-se em arauto da verdade única e absoluta!

Este preâmbulo tem a ver com a CENSURA que existia no tempo do ditador Salazar, ou seja, antes do golpe militar de 25'Abr'74, em ordem a tudo o que era comunicação social da altura: rádios, TV, jornais, revistas, publicações, etc.. E, principalmente os jornalistas, eram os mais acérrimos críticos e opositores dessa CENSURA ou do chamado LÁPIS AZUL DA CENSURA, em que a PIDE controlava as publicações nesses órgãos de comunicação social.

Passados que foram quase TRINTA E SETE ANOS da data desse golpe militar que trouxe a "democracia" a Portugal e enterrou a ditadura Salazarista, ainda existe gente que não perdeu o gosto pelo LÁPIS AZUL DA CENSURA dos bons velhos tempos.

Jornalistas que foram impedidos de verem publicados os seus artigos, não é um ACTO DE PURA CENSURA? Comentadores de jornais online que emitem a sua opinião sobre os artigos inseridos pelos jornalistas e vêm os seus textos não serem publicados, não é um ACTO DE PURA CENSURA?

Mas para referir um caso ainda não muito distante do jornalista Mário Crespo que deixou o Jornal de Notícias por lhe ter sido negada a publicação de uma sua crónica - em desabono do inginheiro de maus fígados que não admite críticas (e lida muito mal com elas) contra a sua excelsa pessoa -, tocou agora a vez a outro jornalista, desta feita o editor de política do Diário de Notícias, executada pelo seu director, João Marcelino.

Mas aqui fica a notícia, publicada no jornal online Destak sobre este assunto:

Litígio com o director

Censura no DN motiva demissão de editor de política

O caso é simples de contar: David Dinis, editor de Política do Diário de Notícias, demitiu-se do cargo em Janeiro depois de o director do diário, João Marcelino, ter impedido a publicação de uma notícia.

Em causa está um artigo sobre o facto da operadora de telecomunicações TMN ter destruído parte dos dados de tráfego telefónico de Armando Vara (ex-vice-presidente do BCP), de Rui Pedro Soares (ex-administrador da PT) e de Paulo Penedos (ex-assessor da PT), no âmbito do processo Face Oculta.

A notícia acabou por ser publicada, mas nos concorrentes Correio da Manhã e Sol.

Contactado pelo Público, David Dinis confirmou que já não ocupa o cargo de editor, mas recusou revelar o motivo. Já João Marcelino, director do diário e Nuno Saraiva, sub-director, recusaram comentar o caso, chegando Marcelino a desligar o telefone a meio da conversa.

Recorde-se que a manipulação dos meios de comunicação social foi amplamente discutida após a divulgação de escutas telefónicas do caso Face Oculta.

Nessa altura, o semanário Sol revelava uma conversa entre Rui Pedro Soares e Paulo Penedos na qual Pedro Soares afirmava que Paulo Baldaia iria «ser muito importante porque o João Marcelino é amigo do gajo, temos a Lusomundo tratado [DN/JN/TSF]».

E ainda existem canalhas que têm a lata de afirmar que Portugal é um Estado de Direito e um país "livre" e "democrático"...

VERGONHA NACIONAL

Mais um e-mail recebido que, não me tocando particularmente pois não possuo conta nessa espelunca do Estado, sempre é bom recordar aos mais desprevenidos...

Até nos cobram para usarem o dinheiro que nós lhes emprestamos!!

Para partilhar!

Eu já fechei a conta que tinha lá e aproveitei para os chamar de ladrões! Com esta brincadeira, roubaram-me quase 70,€. E só me avisaram quando a conta (que eu não usava há quase um ano) ficou com um saldo negativo de 9,€. Se isto não é roubar, não sei o que será. Não costumo fazer cenas em público mas perdi mesmo a cabeça, estava completamente chocada e fartei-me de gritar dentro da agência. Para mais o Banco que é! Onde milhares de reformados são literalmente obrigados a ter conta para poderem receber as reformas!! Chulos!!

Chulos!!! E cadé os outros???

Facebook - Grupo contra sistema político 'desapareceu'...

Ao ponto a que chegou a nossa "comunicação social"! O Diário de Notícias publicou ontem esta notícia:

Facebook
Grupo contra sistema político 'desapareceu'

Grupo que pretendia juntar um milhão de pessoas em manifestação contra o sistema político já não existe.

O grupo criado na sexta-feira no Facebook e que pretendia juntar um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política já não existe.

Em três dias, o grupo juntou quase dez mil pessoas. No entanto gerou-se uma discussão entre os membros sobre alternativas ao sistema político, ou seja, o que fazer depois da manifestação, falando-se do regresso à monarquia, ou anarquismo ou facismo, sem se chegar a qualquer consenso. Os administradores do grupo tinham prometido anunciar a data da manifestação esta semana, mas a página no facebook já não aparece quando pesquisada.

Que afinal é MENTIRA porque este Grupo existe e econtra-se com mais de 15.000 membros! É a chamada contra-informação, própria de regimes autoritários em que a palavra "democracia" serve apenas para enganar os tótós que ainda acreditam que estamos num regime democrático!

E quem quiser aderir, está aqui o link:

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

ACORDEM!!!

Recebi este e-mail que reproduzo na íntegra. Com a minha total concordância em tudo o que está escrito:

VAMOS FECHAR A RTP.

Reenvio...e concordo plenamente

SE ÉS PORTUGUÊS E GOSTAS DE PORTUGAL TENS O DEVER DE FAZER ALGUMA COISA.
CHEGA DE SERMOS ALDRABADOS, ROUBADOS, GOZADOS.
CHEGA DE FALTAS DE RESPEITO POR QUEM TRABALHA E PRODUZ.
O LUÍS NAZARÉ DISSE QUE BASTAVA QUE PRIVATIVASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO, O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP, por ex.:

Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
etc., etc., etc..

Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.

Esta gente está no seu perfeito juízo?
Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que éramos todos estúpidos. Agora pensam que somos parvos. E a culpa é de todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozinhos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.


ESTAMOS A VIVER A DITADURA DA DEMOCRACIA DE LADRÕES.
VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS. VENHA A ALEMANHA. VENHA ESPANHA. VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS.
POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE.
VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA.
DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE. DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO. NÃO NOS ASFIXIEM MAIS.

REPASSA PARA QUE CIRCULE POR TODO O PAÍS.

Qual é a diferença entre o Nacional Socialismo e o nosso Internacional Socialismo? Os nossos não usam fardas!!! O Armani e o Zenga recusam-se a desenhá-las. . .

Idosa estaria morta em casa há nove anos

Há coisas que acontecem em Portugal a que já nem ligo pois são tão triviais e costumeiras que já nem dá para espantar. Agora, uma mulher morta há NOVE ANOS num apartamento e ninguém dá por isso... Pensava eu que já nada me faria espantar! Mas aqui fica a notícia:

Sintra

A PSP encontrou ontem no chão da cozinha de um apartamento na Rinchoa, em Rio de Mouro, concelho de Sintra, o corpo de uma mulher que deve ter falecido há já nove anos, sem que o seu desaparecimento tenha sido detectado.

A mulher, que no próximo Sábado completaria 96 anos, estava desaparecida desde Novembro de 2002 mas nunca foram feitas diligências no sentido de se descobrir o seu paradeiro.

Ontem, a PSP entrou no apartamento a mando da nova proprietária que comprou o imóvel num leilão realizado pelas Finanças. Além da idosa também o cão, a sua única companhia, estava morto na varanda.

In Diário de Notícias
09/02/2011

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Tomem nota! É importante!

Para ler e divulgar pela família, amigos e conhecidos!

O Hospital da Luz exigiu 2.000 € a uma pessoa para ser internada de urgência!

SAÚDE: Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas, Antes do Internamento.

Foi publicada no DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/02, a Lei nº 3359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internamento de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.

Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.

Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a presente lei.

Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Não deixe de reenviar aos seus amigos, parentes e conhecidos. Uma lei como esta, que deveria ser divulgada, está praticamente escondida da população!

E isso vem desde 2002. Estamos em 2010...!

Atenção: Isto é mesmo para encaminhar, encaminhar, encaminhar..., até esgotar os endereços.

Carlos Castro: Grupo de amigos propõe nome de rua

«Um grupo de amigos de Carlos Castro, em que se inclui Filipe La Féria, propõe ao presidente da Câmara de Lisboa que o nome do cronista seja incluído na toponímia da cidade.»

Quando li esta "notícia" pensei: será que hoje é dia 1 de Abril e nem dei por isso? Mas confirmei no calendário e não! Hoje é dia 8 de Fevereiro de 2011!

Então será que alguém anda a querer gozar com o Povo? Nunca fiz nenhum comentário acerca deste assunto, primeiro porque não gosto de gente que ganha a vida a falar mal dos outros, tenham razão ou não; segundo, este personagem nunca disse nada que merecesse a minha atenção - não por ser paneleiro (cada um leva onde mais gosta e ninguém tem nada a ver com isso), mas porque crónicas cor-de-rosa e de podridão social nunca foram o meu forte - e, por último, não considero o dito personagem alguém com categoria relevante para ter o seu nome numa rua de Lisboa.

Se o Sr. Costa avançar com esta caricata situação, então o País está mesmo com uma doença terminal e o melhor é cavar daqui para fora o mais depressa possível e enquanto é tempo.

Espero que haja bom senso e respeito pelos cidadãos, por parte das entidades competentes, para não cairmos no ridículo de uma situação que já de si sendo triste e caricata, seria a continuação da palhaçada de lançarem cinzas de um morto num respiradouro do Metro de New York...

Guerra colonial: a emboscada inédita

Filmadas na Guiné, em 1969, por três jornalistas franceses, as imagens só agora foram reveladas. (Vídeo SIC no final do texto)

A manhã mal tinha nascido quando se deu o ataque. As explosões de morteiro atingiram os primeiros homens da coluna com tanta violência que em milésimos de segundos lhes arrancaram membros e todo o vestuário.

Durante cerca de 15 minutos os militares portugueses combateram um inimigo sempre invisível, escondido no meio do mato. Quando o som dos disparos das G3 portuguesas e das metralhadoras chinesas usadas pelos guerrilheiros do PAIGC finalmente abrandou, foi substituído por outro não menos angustiante. Os gritos de agonia de um dos homens atingidos de morte.

"Ele sentiu a morte e de que maneira. Ainda esteve mais de uma hora vivo, sem uma perna e um braço. Pediu para o matarmos, mas quem é que o matava... era muito difícil fazer isso mas sabíamos que ele estava a sofrer e bem".

Leonel Martins também foi atingido pelas armas dos guerrilheiros do PAIGC, mas teve mais sorte. Sofreu ferimentos graves numa perna, nos rins e no peito, mas sobreviveu.

Um maço de tabaco numa hora

Conta que acendeu cigarro atrás de cigarro enquanto esperava pelo helicóptero de socorro que andou perdido a sobrevoar o mato e levou quase uma hora e meia para encontrar o local.

"São daqueles momentos que nunca mais passam. E eu estava passado da cabeça, pronto. Fumei um maço de tabaco inteiro numa hora e mesmo depois, no helicóptero, já a soro, ainda pedi um cigarro ao piloto".

Esta emboscada aconteceu a 18 de Outubro de 1969 na região de Bula, a cerca de 40 quilómetros de Bissau e tudo foi filmado pela câmara de três jornalistas franceses que conseguiram autorização de Spínola e do Governo de Lisboa para acompanhar o teatro de operações. Para os registos oficiais, representou apenas mais um episódio da guerra da Guiné, mais dois homens na lista de baixas, outros dois para a contabilidade dos feridos.

O filme, que poucos conhecem, é um dos registos mais dramáticos da guerra colonial que começou em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961. E foi visto no programa "Grande Reportagem" da SIC, que foi para exibido domingo à noite.

(Actualização do texto publicado na edição do Expresso de 15 de janeiro de 2011)





Cristina Boavida (www.expresso.pt)
16:29 Segunda feira, 7 de Fevereiro de 2011

Aos meus camaradas do BCAÇ (68/69) Buba, Aldeia Formosa, Guileje, Gadamael Porto, Cacine, Catió, Gandembel - Guiné, caídos em combate, as minhas sentidas homenagens.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

A geração lixada pelos 'direitos adquiridos'

Hoje, vou inserir aqui uma crónica, com as respectivas opiniões dos leitores, dado que se trata de um artigo de opinião publicado no Expresso online que só não me revoltou, como considero de muito mau gosto o produzido pelo seu autor.

É um tema para ler, reler, meditar e tirar conclusões. Aqui fica (é bem longo...)

Um casal jovem paga uma renda 25 vezes superior à renda do casalinho de 60 anos (por um apartamento idêntico no mesmo prédio). Este é o exemplo maior de uma política que beneficiou quem se instalou primeiro, isto é, uma política que lixou a minha geração.

I. A lei das rendas , a segurança social e as leis laborais criaram um ambiente que se tornou inimigo das gerações mais novas. Portugal está bloqueado em locais-chave, porque leis e direitos protegem uma geração em detrimento das mais novas. E não há maior exemplo disso do que o mercado de arrendamento. No centro de Lisboa, pessoas têm casas arrendadas por 15, 20 euros. Porquê? Porque estas rendas foram congeladas há décadas. E os políticos nunca tiveram coragem de enfrentar esta geração de inquilinos privilegiados (que têm direito a habitação quase gratuita). Resultado: a minha geração ficou sem um meio que é absolutamente central no começo da vida adulta em qualquer país civilizado e incivilizado: o mercado de arrendamento. Mais: sem a solução de um mercado de rendas competitivo (i.e., barato), a minha geração enforcou-se no crédito à habitação, contribuindo assim para o nosso maior problema: o endividamento. Mas, de forma inacreditável, os políticos não falam disto. Há um silêncio de morte sobre este assunto, porque, então, pá, há direitos adquiridos a proteger. E também não podemos reclamar contra as reformas, porque isso é ir contra os direitos adquiridos (cala-te, paga estas reformas a 80% do último salário, e terás como recompensa uma reforma nos 40%, se tiveres sorte; cala-te e trabalha). Também é pecado falar de reformas da lei laboral que deem aos empresários mais meios para criarem novos empregos (cala-te, pá, que isso é fascismo; cala-te e emigra, vai trabalhar para terras onde os direitos não são adquiridos mas trabalhados todos os dias).

II. Uma carta de uma leitora do Expresso (último sábado), Joana Cansado Carvalho, diz tudo o que há a dizer sobre a geração lixada pelos direitos adquiridos. É ler e espalhar:

"Tenho 29 anos e trabalho a recibos verdes. Para que fique claro, aqui vai a tradução: sou jovem, não vivo do subsídio de desemprego; e não tenho contrato de trabalho, não gozando assim dos direitos a ele associados (baixa, férias, etc.). Não lamento a instabilidade da minha situação (...) e gosto do que faço. No entanto, escutando os nossos políticos, os manifestantes das ruas, os participantes em debates televisivos, nunca se ouve falar do milhão de portugueses que, como eu, dependem de si próprios para se sustentarem nesta época de crise. Ninguém diz, por exemplo, que o crescimento extraordinário do país que se seguiu à entrada da CEE se fez apesar da nossa lei laboral, e não por causa dela; foi o elemento de flexibilidade representado pelos trabalhadores de recibos verdes que compensou a rigidez de um sistema baseado em direitos adquiridos por uma geração que viveu o PREC - não era mais produtiva, não estava mais bem preparada, simplesmente estava lá em 1974 (...) E quem afirma, sem papas na língua, que o dinheiro que descontamos para a segurança social é pura caridade, porque nunca vamos recuperá-lo? A questão é matemática e bastante fácil de compreender: havia muito mais gente a descontar para pagar as pensões dos reformados quando o sistema foi concebido do que há hoje em dia (...) para qualquer trabalhador a recibos verdes, as recentes alterações ao código contributivo são um insulto (...) Está na altura de lembrar aos senhores que viveram o PREC e aos políticos que têm filhos e netos na minha situação que só lhes ficava bem se percebessem que o nosso futuro depende da sua capacidade de facilitarem as urgentes reformas estruturais, abdicando dos famosos direitos adquiridos que mais não são do que privilégios inexplicados pelo passado e inexplicáveis face ao que aí vem".

Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:24 | Segunda feira, 7 de Fevereiro de 2011

os comentários de alguns dos leitores a este artigo:

- Á parte as questões de injustiça ainda á vista na legislação do arrendamento e no muito que ainda há a fazer na área da habitação ,no sentido de garantir o Constitucionalmente estabelecido direito à habitação, a Juventeude-os mais novos- não podem ficar de braços cruzados.como se apresenta o jovem casalinho de que Raposo se serve como imagem,e não pode virar-se contra o casal de 60 anos que paga uma renda significativamente inferior.
Porque há direitos que se adquirem e são legítimos.
Como é legitimo exigir à Juventude que se esforce mais e não fique à espera que tudo lhe caia de céu aos "trambolhões".

- Você de vez em quando lá acerta uma...

- Isto aqui não é tiro ao alvo.

- E a opinião não é por "se gostar de".É como a gravidade: tem que haver princípios.Mesmo para reconhecer quando se erra.

- "Como é legitimo exigir à Juventude que se esforce mais e não fique à espera que tudo lhe caia de céu aos "trambolhões". Eles tem sido também vitimas desta política de Sócrates. Mas concordo consigo. Muitos deles contrariamnete aos pais, não estão minimamente vocacionados para o sacrifício. E arrastaram até nalguns casos os pais para o endividamento e consumismo. Cumprimentos

- Ó águia esqueceu-se de dizer que a culpa é do Sócrates e que vai haver eleições. o PS vai perder, Sócrates fica arrumado se não for substituir Durão Barroso e o PSD vai ser a salvação da Pátria e tudo vai ser uma maravilha.

- Tem toda à razão em exigir que a juventude faça esforços. Porque o problema é que essa juventude fomos nos que à fizemos assim por a nossa juventude ser muito mais difícil.

- Em sociedade todos temos que contribuir para que ela se mantenha viva e caminhe para a frente.

- O que está errado, as pessoas têm que aprender a dar valor ás coisas, se lhes pôem em tudo numa bandeja dourada, nunca se esforçam para alcançar nada, só que os pais não duram sempre e mais tarde ou mais cedo vão dar com a cabeça na parede e aí vão culpar os pais que não lhes souberam dar uma boa educação.

- As rendas, deviam ser obrigatoriamente actualizadas para todos os arrendatários... É inadmissível que haja pessoas a pagar 5€/ mês de renda. E NÃO HÁ DIREITOS ADQUIRIDOS QUE O JUSTIFIQUEM!!! Quanto à questão dos recibos verdes, o Senhora em causa no artigo, recorra à ACT (se se tratar de um "falso" recibo verde) e eles resolvem-lhe o problema... Eu estive a recibos verdes, fiz queixa e fui admitido com contrato a termo! É certo que me mandaram embora no final do cotnrato, mas pelo menos não eternizei os recibos verdes!! O problema é as pessoas acobardarem-se! Se são verdadeiros recibos verdes, digo-lhe que é melhor ter esses rendimentos que nenhuns!

- Pois só que há muita gente a RV que precisa do dinheiro para sobreviver e que por isso não pode arriscar a ficar sem ele, entendeu??? Embora eu pense que tem razão, mas é a triste realidade e se não queres assim, rua! E aposto que a seguir a voce sair a mesma empresa colocou lá alguem a RV. Cumps

- Acredito que sim... Mas se as pessoas se calarem, nunca mais muda nada! Somos governados por bandidos corruptos de falinhas bonitas que, só não acabam com os recibos fraudulentos porque não querem... Assim, tem que ser cada um a lutar pelos seus direitos. A máfia dos sindicatos também não servem pra nada porque tinham obrigação de fazer um levantamento, a nível nacional dessas situações e denunciá-las! Mas só querem é convocar greves gerais e untar a barriga ao sol...

- A geração lixada pelos direitos adquiridos

- Eu gostava de não dar razão desta vez ao Henrique Raposo, assim como à jovem da carta. Eu já aqui abordei o assunto por mais que uma vez. Que me lembre fui até criticado de querer estar a provocar um conflito entre gerações, pais e filhos. Na verdade não é isso que eu pretendo, mas sim mais jusiça e solidariedade social. Vejamos o que acontece nas rendas de casa. Não me estou a referir áqueles casais cuja reforma é uma miséria e que pagam também uma renda no mesmo sentido e que não faltam por aí exemplos desses. Já aqui sugeri que pessoas que auferem reformas douradas e pagam rendas baixas deviam ser atualizadas e uma parte ser para os senhorios e outra para uma bolsa social para compensar todos os outros que não podem pagar. Todos sabemos que há muitos inquilinos com maior poder de compra que os senhorios. Isto é um escândalo Nacional que prejudica imenso o País e veja-se a degradação do Parque habitacional das grandes cidades. Em relação aos jovens veja-se a quantidade que está a emigrar com licenciaturas, mestradose e douturamentos, que custaram dinheiro a todos os contribuientes a vão produzir lá para fora.

- Vão para fora, porque não fazem nada ca' dentro.

- Lamento discordar. Também tenho estudos, vivo em Portugal e trabalho desde sempre. Há uma diferença: vou para onde há trabalho, seja em Portugal, seja na Europa. Mas pago os impostos em Portugal e tenho a vida organizada aqui.
Emprego igual ao dos meus pais e avo's? Claro que não! O mundo mudou, os jovens em Portugal e' que não sabem. Cumps.

- Há aqui um problema que uns e outros têm razão. Podemos arranjar argumentos dos dois lados. Faz-me lembrar as SCUTS. O 25 de Abril que abriu a esperança de todos, não tratou todos da mesma maneira. Há muita injustiça nos dois sentidos. Alguns bem podem dizer que eles comem tudo. Uns realizaram o sonho, outros ficaram com as frustações. Se olharmos para as reformas douradas de alguns como Ferreira Leite, Amaral, Cavaco, Alegre e muitos outros se percebe a injustiça.

- Se os jovens mostrassem iniciativa, eu nada diria. Mas o que me esta' a aborrecer, são estas queixas e invejas da geração da PlayStation, sem nada fazerem para mudar a situação. Eu não me queixo, mas quantos estão dispostos a ganhar a vida viajando todas as semanas? E olho para a vida dos meus pais, agora na sua confortável reforma, e sei que tinha mais qualidade humana do que a minha. Mas eles não faziam ferias no estrangeiro, só tinham uma tv e um carro. Há coisas que temos de pagar e lutar por elas. Eu não vou ter uma reforma garantida, tenho de a arranjar. E' assim a vida actual. Cumps.

- Concordo com a imagem da "geração playstation" que nunca fez nada e sempre teve tudo! Mas é necessário igualmente denunciar que muitos pais fizeram sacrifícios para proporcionar um curso numa qualquer área indecifrável condenada ao desemprego, porque não tinham informação... Foi criada a ilusão, já de há muitos anos, que neste país bastava ter um curso e era vida fácil garantida! As pessoas agarraram-se a essa ideia e agora, o choque que estão a sofrer (e ainda nem começou!) é terrível! A culpa não é só deles... Foi toda uma "organização social" que lhes foi vendida! Agora a economia real está de rastos e muitos patrões sem escrúpulos aproveitam-se para explorar os jovens que, (os que ainda querem trabalhar), têm que se sujeitar a tudo para não morrerem de fome! Outros vão continuar a viver à contas dos papás... e a jogar playstation!!

- Meu caro. Concordo plenamente consigo. Cumprimentos

- Alguma vez havíamos de estar de acordo! Essa geração dos direitos adquiridos é também muito esquecida em tudo o que diz respeito aos "deveres adquiridos", porque numa sociedade bem organizada há direitos e deveres, adquiridos ou não.
A geração dos "direitos adquiridos" esquece-se por exemplo, que nos contratos de arrendamento que lhes dão esses direitos, há duas cláusulas que sistematicamente omitem: «O inquilino obriga-se, também, sob pena de indemnização a) – A conservar em bom estado como actualmente se encontram: as canalizações de água, luz, esgotos, despejos e seus pertences, pagando à sua custa as reparações necessárias, se elas se entupirem ou romperem por sua culpa; b) – A manter em bom estado, os soalhos, vidros e pintura obrigando-se a reparar as deteriorações quando deixar a casa.» Quando se fazem aquelas reportagens sobre as condições degradantes em que vivem muitos inquilinos, alguém lhes pergunta quanto pagam de renda e quais as suas responsabilidades no estado de degradação a que deixaram chegar as suas casas? Morreu um inquilino meu há 4 anos, pagava 40€ de renda e eu ainda ando a pagar a recuperação do apartamento dele apesar do prédio ter tido SEMPRE obras de conservação! Não ganhei nada com o "negócio" porque o inquilino que lá está há pouco mais de 6 meses pagou 4 de renda e sempre "aos bochechos"!

- São os Deolinda, são os artigos em revistas e agora também o HR. Coitadinhos de no's, geração que estudou mais, tem mais conhecimentos, vive com os paizinhos, usufrui da tv cabo, internet, veste de marca, vai a espectáculos, come bem...e são uns desgracadinhos porque ainda não pagaram o carro! Há aqui qualquer coisa muito errada. Nada fazem, tudo querem, vivem melhor do que os pais com a mesma idade...e agora invejam as rendas de casa de velhotes reformados? Dispõem de mais meios e conhecimentos...e continuam a acreditar no "emprego para a vida" e no "estado-papa'"?! Ainda não perceberam que o mundo mudou? Que o emprego esta' onde estiver? Que terão de arranjar meios de subsistência, como arranjaram os que agora acusam de "ter chegado primeiro 'as benesses"? Geração acomodada, sem iniciativa, sem saber o que fazer ao que aprenderam. Geração queixinhas e invejosa. Muito triste que os jovens estejam a agir como "Velhos do Restelo", esperando um emprego igual ao dos avo's! Não nos envergonhem e façam- se 'a vida!

- 1.Tanto quanto sei, a canção dos Deolinda é um chorrilho disparatado de lamentações, contrário a tudo aquilo que defendo. Eis o que escrevi: "Não lamento a instabilidade da minha situação (...) e gosto do que faço."
2. Não vivo com os meus pais, o que implica não comer assim tão bem e quase não ir a espectáculos. Também não tenho carro – nem faço tenções de ter, já que posso movimentar-me de transportes públicos.
3. De momento, acumulo 5 trabalhos diferentes. Acho que é fazer mais do que muita gente – e só vim aqui parar porque me disseram que tinha sido citada num blogue.
4. Se acreditasse no emprego para a vida, estaria a viver do subsídio de desemprego.
5. Não só percebo que o mundo mudou, como até expliquei um dos aspectos dessa mudança: "A questão é matemática e bastante fácil de compreender: havia muito mais gente a descontar para pagar as pensões dos reformados quando o sistema foi concebido do que há hoje em dia (...)"
6. É precisamente por o mundo já não ser como era que as mentalidades, a organização da sociedade e as leis têm de se ajustar, ou ser ajustadas, a uma nova realidade.
7. Em defesa do Velho do Restelo, e apesar de não me identificar com o personagem, note-se que o senhor não era estúpido.

- Cara Joana, partilho as suas ideias apesar de andar pela idade dos “acomodados”. Você não “chora”, você reclama: e tem razão, mas não vai resolver nada. Mais novo que você, fazia parte da “esquerda”; na teoria e na “prática”. Víamos o mundo com outros olhos: a esquerda baseava-se na realidade do presente, com os olhos nas mutações do futuro; a direita com os seus privilégios, defendia os “valores”. E é aqui que reside o problema: a defesa dos valores da direita, foi substituído pela esquerda com a defesa dos “direitos adquiridos”. Que com o tempo, se tornaram “valores do passado”. “Produzimos” a Constituição mais “moderna do mundo” – como sabe, nunca fazemos nada por menos – e em vez de nos limitarmos ao direito de pensamento e expressão, concedemos direitos “materiais”. Direitos que para usufruirmos, alguém tem que os produzir, alguém tem que os pagar. O problema é que a juventude foi criada no seio da mesma Constituição que, entre outras aberrações, garante o direito ao trabalho. Como se o trabalho surgisse por decreto. Realmente à época, o sonho era uma economia planificada ao estilo União Soviética; em que o Estado “criava” empregos. Em que o que se produzia era determinado pelo Partido. Com o resultado (em outros países) de haver rolhas que não cabiam nas garrafas e pneus que não serviam nas jantes.

- Mas os jovens não podem acreditar nas conversas de “velhos” (sem ser do Restelo) que são os políticos que, no palanque “garantem”; quando nada podem garantir. Politicamente a juventude pouco pode alterar, pois os “velhos” estão em maioria; o que em termos democráticos representa votos. As hipóteses são criarem as próprias empresas, pois contrariamente aos “velhos”, têm instrução. O problema é dinheiro? Então como pensam que se criaram, no passado, a maioria das empresas? Sem dinheiro, sem instrução e… sem subsídios, houve quem, com a “cara” e a coragem tivesse começado. As actuais grandes empreiteiras, talvez tivessem começado por um pedreiro. Pode crer, se hoje é difícil, há 50 anos era muito mais. Resta-lhe a hipótese de emigrar. “Receita” de milhares dos seus antepassados. E pode crer, é melhor emigrar com instrução e sem ter que fugir da polícia. Considera o paleio injustificado porque os tempos são outros? Nisso tem razão, os tempos são outros, mas nós somos os mesmos: Novos-ricos provincianos ou “fidalgotes” arruinados. Basta ler os “clássicos” – estamos lá “escarrapachados”. Ao menos que, quebrem vocês (juventude) com a tradição. Entrem nos Partidos, e em “força”. Substituam com a “diferença”, (o que não é fácil, pois os actuais “acomodados” entraram para fazer a “diferença”) quem lá está. Cumprimentos

- bom e esclarecedor comentário! Cumprimentos.

- Parabéns Joana, precisamos de mais a pensar (e a agir) assim. A Joana é um exemplo de juventude não conformada e que procura alternativas à "casinha dos pais". Não gostei do aproveitamento que fizeram do seu comentário. Coloque a resposta que me deu em evidência, para ver se as pessoas ficam esclarecidas. Cumps.

- "Tanto quanto sei, a canção dos Deolinda é um chorrilho disparatado de lamentações, contrário a tudo aquilo que defendo." Pois é Joana ... mas isso não evitou que o nosso Raposão fizesse a associação entre as duas coisas, promovendo-se a arauto da defesa dos direitos dos jovens injustiçados. Para este "jovem", que é bem a imagem de marca da célebre geração rasca, tudo serve para confundir e baralhar ...

- Veja-se a forma como ele apanhou o escrito da menina Cansado Carvalho ou Carvalho Cansado, para atacar toda uma geração que lutou e alcançou direitos que em vez de atacados deviam ser alargados para aqueles que os não tem. Mas é mais fácil a esta gente que foi gerada pela geração que atacam, que lhes proporcionou o acesso à formação que não tiveram e que lhes estava vedada devido à falta de condições económicas, sociais e políticas, é agora acusada de ter direitos a mais, direitos estes que "lixam" os meninos raposinhos cá do burgo. Como diria alguém "porca miséria", aonde isto chega.

- Diga-me lá como conseguiram eles pagar a escola dos filhos e permitir que se atingisse todos os bens estares das gerações presentes? Portugal viveu a dar subsidios e regalias para que os votos caiam onde têm de cair. Portugal viveu acima das suas possibilidades. Já alguma coisa mudou mas nada pode mudar muito rapidamente, pq senão o povo revolta-se e uma manada de carneiro revoltos é uma dor de cabeça. Vocês são os amamentados!

- E a politica que o meu caro Raposão defende é: para lixar ainda mais a geração seguinte...

- sr. raposo: «(cala-te, paga estas reformas a 80% do último salário,» Para ser mais preciso deveria saber que actualmente as reformas são 80% da média da carreira contributiva! Antes era 80% da média dos melhores dez dos últimos quinze anos de descontos. Ah diga à Joana que no tempo da tal geração privilegiada as mulheres não tinham emprego e que 10 ou 15€ eram uma fortuna (equivalente ao esforço agora necessário). Diga também à Joana (e serve também para si) que foi graças ao esforço dessa geração que os meninos agora podem dizer que têm estudos apesar de se continuar a escrever que os estudos de agora são equivalentes à 4ª classe de antigamente com a qual - alguns, porque outros nem isso - eram lançados a trabalhar para ajudar as famílias. Ouviu falar na emigração desses tempos? Os emigrantes não exigiam boas casas e sucesso imediato. Iam habitar "bairros de lata" - o que acontece actualmente em Portugal com os africanos - trabalhar para as obras ou limpeza do lixo e as suas mulheres, quando tinham possibilidade de se juntar aos maridos, trabalhavam como empregadas domésticas. Muitos desses emigrantes alcançaram sucesso e durante anos alimentaram as finanças públicas, porque arriscaram e trabalharam. Não estiveram à espera que lhes saísse o Euromilhões. Eu vejo as "grandes dificuldades" da sua geração à 5ª, 6ª e sábado no Bairro Alto, em Santos e por todo o país. A geração "privilegiada" fica em casa cansada de trabalhar para os seus filhos "mártires".

- Viva O que o Raposão esquece de dizer e, penso até que extensivo às muitas Joanas, é que um bom electricista ganha mais do que um engº electrotécnico, um bom contabilista mais do que um licenciado em economia, e aí por diante ... Cpts

- Isso é verdade. Mas esta geração estudou mais do que qualquer outra (graças a quê? Não sabem!) e por isso só lhes serve cargos de director ou administrador muitas vezes até incentivados pelas boas intenções dos pais. Um dos meus filhos é licenciado em gestão de empresas no ISCTE onde fez também duas pós-graduações. Terminados os seus estudos foi convidado para um estágio numa multinacional o que, obviamente, aceitou. Para minha surpresa vi-o com um uniforme dessa empresa. Quando soube o que ganhava, pasmei. É claro que comecei a pressioná-lo para procurar outro emprego (as tais boas intenções dos pais). Respondeu-me sempre que para concorrer no mercado de trabalho necessitava de aprender muito e foi-se mantendo na mesma empresa. Actualmente é um dos directores e já ganha razoavelmente. Quando falamos destas coisas costuma sorrir e dizer-me: "está a ver como valeu a pena aprender e adquirir experiência? Pois é meu pai (diz-me como se eu fosse o filho) nada se consegue sem trabalho". Não sei se esta geração que estudou muito está preparada para entender que "nada se consegue sem trabalho". Cumprimentos

- Meu caro, os estudos superiores visavam dotar esta geração de ferramentas a que as outras não tiveram acesso em tão grande quantidade. A muitos desta geração dificultou-lhes a tarefa. Só têm estudos, não têm uma profissão, um ofício. Há dias numa Tv qualquer ouvi o caso de uma jovem de 25 anos, licenciada em Restauro e Conservação de .. não me recordo o quê mas penso que ligado a documentos ou museus, à procura do 1º emprego. Como não encontra, vai então fazer o mestrado e talvez doutoramento na área. Ora, para quem se licenciou aos 25 anos em licenciaturas ditas de 3 ou 4 anos, ou não foi "barra" ou algum percalço houve durante os estudos. A continuar assim, lá para os 30 vai estar de novo pronta para o mercado de trabalho, que não existe. Fará engrossar as fileiras dos mestres e doutores em tudo mas especialistas de nada. Não deveria esta jovem tentar adquirir conhecimentos noutra área ??! Cpts

- Por favor não espete mais facas no corpo do Sr. Raposo

- Perspectiva. Cada um vê a questão pelo seu próprio ângulo. Há milhares de pessoas com rendas antigas que não têm capacidade de pagar uma renda justa.Claro que o senhorio nada tem a ver com isso e deveria ser uma entidade pública a atribuir uma quantia para actualização.O difícil despejo de inquilinos caloteiros também retrai o mercado. Quanto a pensões, há muita gente que não descontou e recebe.Não nos esqueçamos que as pessoas ganhavam tão pouco que não podiam fazer pé de meia. Havia muitas profissões que nem tinham Caixa (havia para caixeiros,empregados de escritório, bancários, e pouco mais) ficando de fora construção civil, rurais,etc. Acho muito justo que se lhe atribua uma pensão de sobrevivência. Aos jovens de hoje recomendo que poupem algum para o futuro, na certeza que têm uma vida melhor do que a que tiveram a grande maioria dos velhos deste país. Muitos avós foram criados com uma bucha na algibeira e sopa de feijão com couve.

- Tem toda a razão no que diz, menos num ponto: não é justo não haver um tecto para as reformas. Não faz sentido que num país como a Suiça, onde o cutso de vida é mais caro, haver um tecto de 2000 eur máximo para as reforamas, e em Portugal termos milhares de pessoas com reformas superiores a 5000 eur. A situação é de tal forma ridícula, que o próprio actual Presidente da República abdicou do seu salário, para usufruir da sua reforma. Supostamente nenhum funcionário público e pensionista deveria ganhar mais do que o Presidente da República, mas ele prórpio tem uma pensão maior que o seu salário! Absolutamente caricato e insultuoso.

- Obviamente que concordo. Estava a referir-me às pensões dos cidadãos sem cunhas e não aos barões do regime, que conseguem sacar chorudas pensões com alguns anos de presença (Banco de Portugal e similares). Com um sistema mais justo, talvez sobrasse algum para atribuir aos pensionistas de 270 euros. cumps

- Como o meu caro bem sabe, as pensões são resultado do valor das contribuições ao longo dos anos de trabalho. Para haver um tecto para a atribuição das pensões seria obrigatório também existir para os descontos. Não deixando de ser solidário com quem recebe os tais 270€ que referiu é bom que se pense que os seus descontos para o sistema também foram equivalentes. No sistema actual as coisas funcionam desta maneira. Porém, estou de acordo que se deverá rever o sistema para que não haja gente a receber €7.000, ou mais, enquanto outros recebem €270 ou menos. Cumps

- Claro.Nestes comentários fica sempre algo por dizer. Não faz sentido descontar sobre 5 para receber 2. As pensões que denominei de barão (BP,CGD,etc) parecem não seguir esse princípio e com poucos anos atribuem-se pensões.Como se podem receber duas, ambas públicas??? Ou se trabalhou 16 horas por dia ou se descontou 72 anos de serviço!!!! Essas são as grandes injustiças cumps

- Realidade: Lendo o artigo, há algumas perguntas que quero fazer: O que fizeram os jovens como o HR para inverter a situação que hoje temos? Votar alternadamente nos politicos que nos têm (des)governado (PS, PSD e CDS/PP) ou não votar pura e simplesmente? Ou não me diga que a culpa ainda é do Vasco Gonçalves?

- O dedo na ferida ..... Ora aí está um assunto muito pertinente, mas que muitas dores provoca quando se escarafuncha .... É mesmo isso - como é possivel que os senhorios sejam forçados a ser a segurança social dos seus inquilinos? Porque razão uns compram, com muito custo, suas casas, e têm de pagar impostos, reparações, etc, etc, e outros pagam 10 euros por mês e ainda barafustam contra o senhorio por a casa necessitar de obras e contra o estado porque não lhes oferece casa nova? Como é possivel que as ditas pessoas que optaram por arrendar casa, e tendo noção da miséria que pagavam de renda, não tenham feito um pé de meia para, pelo menos, proceder a algumas reparações nas mesmas quando estas ficassem velhas? Não - para estas pessoas é o senhorio que recebe 10 euros de renda que deveria ser forçado a gastar 100 mil para lhes dar novo tecto. E o pior é isso mesmo - é a arrogância, a exigência! Alguem tem de ser forçado a oferecer-lhes habitação nova por tuta e meia!

- Enveja: E mesmo uma reacção absurda que esta geração tem de criticar pelos direitos elementares adquiridos . Se continuarem assim fazem o jogo dos que só querem nivelar os direitos pela base e fazer nos voltar aos tempos do obscurantismo e da escravatura. Desde sempre os homens evoluíram para para melhora a sua condições . Acho que o objectivo de todos é de poder elevar a sua condição social o mais alto possível e não retrogradar na sociedade . sem luta não há nada

- Apoiado.

- O CORTELHO: Era só o que faltava atribuir as culpas a uma Geração em particular! sucessivos Desgovernos que nunca regularam, a não ser o o interesse próprio, são os verdadeiros culpados. O PREC acabou em 22NOV75, tinha começado em 11MAR75, menos de um ano depois do 25ABR75. faltou juntar uma data a estas: aquela em que acabávamos com os corruptos! ...mas ainda estamos a tempo...

- Perdão: o PREC acabou a 25NOV75.

- Pedras feitas de palavras:
Desse Abril conquistado
por tamanhas afoitezas
fica um povo atado
entre tantas incertezas...

Após décadas perdidas
entre milhões emplumados,
ficam vontades vendidas
sem retornos confirmados.

São milhares de diplomados
despojados de um futuro
deixando sonhos bem firmados
em toneladas de monturo.

- E sobre o aumento da idade de reforma? "[...] escutando os nossos políticos, os manifestantes das ruas, os participantes em debates televisivos, nunca se ouve falar do milhão de portugueses que, como eu, dependem de si próprios para se sustentarem nesta época de crise.[...]" Bem, se vir só as telenovelas, ou se enfiar-se nos centros comerciais quando outros se manifestam, de certeza que não ouvirá "ninguém" falar do assunto. Não entro nessa da guerra entre gerações, norte-sul, homens-mulheres, empregados-desempregados, ou mesmo entre tendências sexuais e religiosas, como o Raposo insiste em fazer, à laia de quem combate incêndios com gasolina. Isso é conversa para imbecil consumir. A minha resposta é esta: estou farto de lutar (também) contra a vossa desistência e choraminguice. Sigam o exemplo dos que entre vós estão vivos, e não alinham nessa de que o seu emprego será à custa da miséria dos pais: "Precários Inflexíveis", "FERVE"... Mexam-se! Se vos recusam a vida, conquistem-na! É isto que digo aos meus filhos. Já agora, sr. Raposo, sabe que a emigração em massa existente antes do 25 de Abril de 1974 só regrediu com os tais "direitos adquiridos" que fizeram regressar muitos dos nosso compatriotas? Se não sabe, revela uma ignorância indigna de quem escreve num jornal. Parece-me é que não quer saber, papaguear a agenda dos que nem 500 euros querem pagar aos seus "colaboradores" é mais fácil, não é? Pergunta: e sobre o aumento da idade de reforma e do que isso significará para os mais jovens, tem opinião? Pois...

- Porque tudo nasce no supermercado: De fato a partidarite transformou a malta da pesada em robôs programados para tudo menos para o fundamental; incapazes de semear batatas, feijão, ervilhas, favas, de criar frangos, coelhos, patos, perus, etc. é a nossa triste realidade, de facto o trabalho produtivo não vos realiza; só o (trabalho) improdutivo vos dignifica: resta agarrarem-se à casáca do boy e despirem-se da pesoa que devereis ser.

- Boa!!!

- A questão está bem colocada pelo Raposanga, mas enferma do vício de estabelecer aqui uma espécie de conflito de gerações que me parece estéril, até porque o nosso escriba advoga uma política laboral que é altamente contra o emprego dos mais jovens. Em todo o caso, verifico que a força motriz da juventude está a derrubar barreiras na Tunísia, no Egipto e o que mais por aí virá. Cá, continuamos com uma juventude 'tá-se', 'bué', 'na boa', 'ó pái saca aí uns cobres por a malta curtir bué uns shots na night com o PPL'. Em suma, citando a expressão feliz de VJSilva, com excepções que as há, mas receio que a geração rasca está aí e terá vindo para ficar, sobretudo pela acomodação e amorfismo. A juventude fala , fala e não luta...

- Muitos dos nossos jovens estão numa encruzilhada sem trabalho - com os mais velhos a laborar - e eles a "sobrecarregarem" os Pais e Avós para se irem mantendo... Vamos ao essencial: - Idades da Reforma só aos 65 anos, com 40 e muitos anos de Carreira Contributiva... Ameça de facilidades de despedimento mesmo sem justa causa... - Precariedade de 15 em 15 dias em Empresas - mesmo Públicas! Quem poderá dar lugar aos novos se o Estado os amarra a trabalhar amparados em bengalas? As rendas de casa: acha que se subirem as mesmas aos mais idosos - os novos vão beneficiar? Se os séniores forem mais cedo para a Reforma - os jovens vão ocupar os lugares deles no Mundo do Trabalho? Direitos adquiridos? Olhe o que se está a passar nos cortes de salários , congelamentos de carreiras, aumento de impostos, criação de impostos camuflados - como o referido acima- os Pais e Avós obrigados a manterem os filhos e os netos em idade de trabalhar e que não tem um Estado que lho garanta. Pense primeiro e cale-se depois!

- geracao mimada: Sinceramente Henrique, ele há que ser coerente! O casalinho de 60 anos que vc fala, provavelmente comecou a trabalhar cedo, com a sua idade já eles tinham trabalhado mais que o HR irá trabalhar em toda a sua vida, com sorte fizeram a 4a. classe - e ainda hoje sabem a geografia e História de Portugal, coisa que se calhar a nossa geracao nunca saberá - e nunca puderam usufruir de baixa, férias, subsídio de desemprego, etc., já que estes nao existiam. Esse casalinho fez das tripas coracao para ter filhos com melhores vidas que eles, que nao conhecessem o que era a fome, frio, trabalho duro, miséria, pobreza. Esse casalinho esforcou-se para que os seus filhos e netos pudessem estudar para nao andarem a trabalhar que nem uns mouros, para que no fim disso tudo possam continuar a viver num prédio a cair de podre, onde o senhorio nao tem dinheiro para mandar arranjar nada devido as rendas serem tao baixas, e terem que sobriver com uma reforma ínfima que mal lhes dá para os medicamentos quanto mais para a comida. Em comparacao, nós somos de facto uns sofridos... Nao nos faltou nada quando crescemos, roupa e sapatinho de marca, férias com os amigos, telemóveis e gadgets de última geracao, carta e popó em 2a. mao aos 18, dinheiro prá gasolina, saídas com os amigos, festivais, viagem de fim-de-curso, despesas com a faculdade, mesada, comida e transportes até se arranjar trabalho, etc. Que mais Henrique? (...)

- Viver-se com os paizinhos ad eternum, nao dar dinheiro em casa, guardar dinheiro para comprar e mobilar a casinha, ter os papás a pagarem o casamento, ajudar a comprar/mobilar a casa, a comprar o popó, a pagarem a creche e o supermercado, a tomarem conta dos putos, e a entrarem com mais algum quando há despesas inesperadas. Que mais quer voce Henrique, que as geracoes anteriores facam pela nossa? Eles trabalharam no duro para terem o pouco que tem hoje, nós teremos que fazer o mesmo, nao somos diferentes, nem especiais. Que me diga que é injusto andar a queimar pestana para nada? Sim, concordo, mas também foi injusto os nossos pais e avos passarem fome e frio e terem de comecar a trabalhar aos 7 anos sem poderem ir a escola. Há que nos deixarmos de pedantismos e vivermos de acordo com o que ganhamos. Se queremos mais, criamos as nossas próprias oportunidades, seja aí ou lá fora, que os nossos pais (salvo as raras excepcoes) também nao tiveram nada de mao beijada. E o Henrique - e o resto da minha geracao, estarem-se a lamuriar por nao terem direito a esses "direitos adquiridos" só demonstram petulancia e falta de humildade; como será que o país vai crescer com voces, questiono-me? Cumps,

- BRAVOOO!!!

- Concordo com a sua caracterização da geração mimada, porque se calhar a Sara é efectivamente uma mimada... Mas deixe-me apresentar-lhe outra! Há outros actuais "diplomados" cujos pais e avós, para terem casa, passaram igulamente fome mas construiram a sua própria casa (pobre) num qualquer ermo do Portugal profundo, criaram 7/10 filhos, passaram fome para eles irem estudar para a primária. Depois, mandaram-nos trabalhar porque não tinham dinheiro pra mais... alguns desses, foram estudar na mesma, a ganharem uns tostões aos fins-de-semana e nas férias e conseguiram tirar o dito "diploma"... E sabe o que andam a fazer muitos desses??? Eu digo-lhe! Andam a trabalhar a recibos verdes (1000€/ mês, dos quais vão dar 300 ao estado) e a descontar para pagarem as reformas milionárias a uns certos "avós" que nunca fizeram nada na vida a não ser comer à cotna do Estado... Estes jovens não têm dinheiro para comprar casa, muitos nem sequer para arrendar uma aos preços actuais! E muitos ainda têm que pedir aos pais que lhes dêm uma juda dos 300€ que recebem depois de uma vida interira de trabalho!

- Meu caro, sem querer ser displicente, entao que emigrem, ninguém os obriga a ficar se nao gostam do sistema e se nao o conseguem mudar... Eu já há mais de 5 anos que me cansei de viver num país de pedantismo e injusticas sociais, por isso saí. E nunca estive desempregada, era efectiva e tinha a minha casa - já que comecei a trabalhar aos 19 anos e paguei pelo meu próprio curso. A si também lhe recomendo a leitura do artigo da Ines Pedrosa. Eu, nascida pós Abril, sou nova o suficiente para nao ter vivido, mas responsável o suficiente para me informar. Sou afortunada por ter gente de todos os tipos na minha família, e mesmo que nao o tivesse, tenho olhos e ouvidos para ver que a grande maioria dos Portugueses tem origens humildes e sao pessoas de trabalho. O problema é que a geracao dos nossos pais e avos fizeram tao bem o seu trabalho que a minha geracao se tornou numa geracao de pseudo-intelectuais e doutores, que se presume com direitos, esses sim, adquiridos, que nao fez por ter. Que avós sao esses que o sr. fala, diga-me? Sao os mesmos que sobrevivem com pensoes mínimas, a contarem tostoes? Quem é esta gente que o senhor fala que nao trabalhou no duro a vida toda? Uma mao cheia de afortunados? Acha mesmo que esses sao a maioria? Nao concordo de facto, que a minha geracao seja condenada ou a esta miséria profissional e pessoal, ou ao exílio, mas o futuro está nas nossas maos, nao podemos é ser injustos e arrogantes relativamente aos nossos antepassados.

- Concordo com a sua postura e dou-lhe os parabéns pela sua iniciativa para ir procurar ganhar a vida noutras paragens... Mas depreendo, dos seus escritos, que é esse o conselho que tem para todos os jovens! Ou seja, ponham-se a andar deste barco porque está roto e afundar-se!! Pois eu não acho que deva ser esse o conselho a dar... Acho que os jovens, os que ainda querem trabalhar e que não têm dinheiro para playstations, devem exigir que haja justiça neste país (pelo menos alguma!). Os avós de que falo, são a minoria que levou o país ao estado em que está e que continuam a viver à conta dos (cada vez menos) que trabalham... Os pré-reformados aos 50 anos, com 5000€. Alguns desses nunca fizeram NADA! Critico todos aqueles que recebem reformas milionárias e, muitas vezes, várias... Critico as sanguessugas que surgiram no rescaldo da revolução que tanto defendem e que ainda hoje, com as suas teias corruptas vivem à grande à custa da exploração de quem trabalha! São esses avós (uma minoria) que levaram a riqueza do país e que com os seus tentáculos subjugam toda uma populaçã... A solução não é fugir para o estrangeiro. Essa é a solução fácil!

- Fácil? O senhor diz-me que ser-se emigrante é fácil? Admito que sim, que eu tenha uma vida mais comfortável que imigrantes mais humildes, sem educacao e sem dinheiro, mas digo-lhe que bater-se com a porta nao é fácil, nao seja displicente se nunca o fez. Fácil é ficar em casa dos pais a receber uma ninharia e queixar-se que o país nao nos dá oportunidade, ao mesmo tempo que se compra o gadget da moda e se vai ao festival do momento. Fácil é ficar-se no comforto do que se conhece, na vidinha pequenina do dia-a-dia, com os amigos de sempre, fácil é nao ter de se esforcar para se integrar numa cultura e língua que nao é a sua e ser aceite! Fácil é nao ter que se sentir culpado e dividido por nao conseguir encontrar uma maneira de contribuir para o país sem ter que o deixar. Mas tem razao de facto, apesar disto tudo, é de facto mais fácil nao ter que viver num país de pedantismo e injusticas sociais, no qual a minha geracao nao só nao é parte da solucao, mas como é parte do problema. Fácil é poder-se respirar e ter-se liberdade para ir a luta por aquilo que se quer sem ser necessário atacar o outro que tem aquilo que queremos, como o nosso caro HR está a fazer. Pois garanto-lhe que tudo isto é mais fácil, e acho que sim, que todos os jovens desse país deveriam dizer basta e bater com a porta, talvez se todos pudessem respirar, quica nao voltariam com uma visao diferente de olhar para as coisas que nao fosse a de culpar todos e mais algum pelas nossas desgracas.

- Conheço muito bem a vida de emigrante! Já o fui por várias vezes e em vários países porque não tive pais que me mantivessem à boa vida! Só não o sou actualmente porque, infelizmente, não consegui (e tenho tentado) arranjar algo onde possa exercer alguma função com a minha qualificação! E, claro, porque, por enquanto, tenho trabalho cá! O que não concordo é que (porque teve, de facto, o querer, a coragem e a sorte de conseguir sair do país e orientar a sua vda) sejam colocados todos os jovens no mesmo saco. Há-os (milhares deles) que querem e precisam de trabalhar e o mesmo Estado que lhes vendeu as ilusões, não lhes dá oportunidades... Têm que se sujeitar a ciaxas de supermercado, trabalhadores nas obras, servirem à mesa, etc., a ganhar o ordenado mínimo! NÃO concordo que, após anos de investimento (com todos os sacrifícios dos pais ou dos próprios), se atirem as pessoas para a lama e "desenrasca-te"!!!

- "Eu, nascida pós Abril, sou nova o suficiente para nao ter vivido, mas responsável o suficiente para me informar". PARABÉNS. Esta é uma frase que define ( e resume ) quase toda a croniqueta do Raposo. Se ele fosse responsável e se informasse sem preconceitos e com vontade de aprender evitavam-se os disparates que este senhor aqui deposita de uma forma regular.

- os meus parabéns pelo excelente comentário à crónica do menino Raposo! E ainda haveria muito mais a acrescentar para quem não soube o que realmente a vida custou aos casalinhos de 60 anos...

- precisa-se memória... Henrique, meta os olhos na Ines...

- Mas pior que a situação das rendas, que prejudicam essencialmente os donos dos imóveis, é a situação das reformas... Este governo de atrasados mentais, rapidamente foi ao bolso aos trabalhadores. Mas tocar nas reformas milionárias, nada!!! ISSO É A MAIOR VERGONHA NACIONAL... Temos centenas (senão milhares) de pessoas (ex: ex-militares) pré reformados aos 50-55 anos, a receberem de 2500€ até mais de 5000€/ mês, cheios de saúde, para andarem a passear por aí à conta dos impostos de quem trabalha! Pergunto: porque é que estas aberrações existem??? Porque é que estes Sr's têm estes "direitos adquiridos" intocáveis??? QUE PAÍS É ESTE??? Aqueles que dizem para a juventude lutar... É certo que a juventude tem que lutar, ma é preciso dizer-lhes para que é que devem lutar!! Será para manter os revolucionários do PREC à boa vida??? Será para assegurar as reformas milionárias a uns milhares de MAMÕES e, quando chegarem à reforma, não terem ditreito a NADA??? QUE PAÍS É ESTE???

- Conversa da treta... «Um casal jovem paga uma renda 25 vezes superior à renda do casalinho de 60 anos» afirmou o cronista. Desta vez tenho de lhe puxar as orelhas porque você afirma uma alarvidade e não tem puto de conhecimento da realidade. Pelo menos, por aquilo que afirma, é o que dá a entender e quando não se tem conhecimento da realidade e escreve-se prosas num jornal, deve ter-se a humildade de... não escrever! Pois jovem Henrique Raposo, não sei se o tal casalinho é você e a sua consorte, mas o meu caso é o seguinte: resido num prédio antigo que tem uma renda superior em 847% a um um vizinho do mesmo prédio, com mais uma assoalhada que eu. E ambos, somos casalinhos com mais de 60 anos... A vantagem deste vizinho, nesta colossal e disforme importância, é que ele foi para lá viver no tempos das vacas gordas e eu no tempo das vacas magras! E olhe que as paredes da minha casa arrendada não são folheadas a ouro, não tenho puxadores de platina nas portas, nem WC ou cozinha forradas a mármore italiano... Ah! E os móveis são todos de minha pertença! E vc enterra-se até ao cimo quando afirma que «leis e direitos protegem uma geração em detrimento das mais novas.» Vc nunca soube o que foi começar a trabalhar aos 14 anos e a ganhar 400 escudos/mês (2 euros actuais). Tenha mais respeito por quem sofreu privações, regimes ditatoriais e carências de todo o tipo! Não ofenda quem criou para si e para os da sua geração, o que hoje pode desfrutar mesmo que que este pseudo-regime "democrático"seja uma treta.

- Concordo a 100%

- Não é admissível que se pague pelo mesmo bem valores tão diferentes. Não é justo, é imoral e se calhar inconstitucional. A falta de um verdadeiro mercado de habitação é um dos maiores cancros deste país. Responsável pela desertificação dos centros das cidades e pelo crescimento urbano desordenado, com reflexos nos elevados custos da mobilidade. É ainda responsável pelo elevado endividamento das famílias, nomeadamente as recém constituídas. Não faz sentido proteger um direito que não é universal.

- Literacia politica. O sr HR ainda se arrisca a levar um par de estalos dentro da sua própria casa se o seus papás ou avós lerem este seu artigo.Só lhe falta sugerir que se dê uma injecção atraz da orelha dos velhos.Cosuma se dizer que antes de começar a correr tem de se aprender a andar,é um processo cognitivo,só gente mentalmente coxa como o sr HR terá problemas.Tenho uma duvida em relacção a voce,porque não sei precisamete se è ignorante ou provocador,ou será ambas.Não faz muito tempo que se propos na assembleia uma proposta de lei para rendas subsidiadas e foi regeitada e voce jovem não escreveu uma linha sobre o assunto como éra seu dever.E os jovens que que érem os pricipais benenefeciários ondem estavam?Eu hoje com 55 anos sou ainda trabalhador activo e não vou ter qualquer tipo de privilégio e se tenho alguns,lutei por eles com gréves e protestos a porta da Ass. da Rép.(sabem o que é isso?que me custou muito dinheiro.As liberdades e garantias não se obtem por jogar em qualquer tipo jogo de sorte ou azar,tem de se lutar por élas.

- Filhos da mãe, os velhinhos: Também concordo, a culpa de tudo isto é dos velhinhos que estão a mais nste país, afinal o filme ( Este país não é para velhos), foi baseado neste jardim á beira mar plantado. Qual é a solução, oferecer uma capsula de cianeto como prémio por uma vida de trabalho? Não se esqueça Sr. Henrique que esses filhos da mãe. os velhinhos, não estão melhor que você, o melhor será preparar a sua saída de cena antes de chegar a velho, pode não ter que lhe limpe o rabo.

- Mais uma Raposice ...Felizmente ainda há muitos jovens que não se identificam com o facilitismo da crítica pela crítica, com as constantes queixinhas , com os que tudo querem sem nada fazerem para o merecer. Não partilho conceitos ( ou frases) do estilo " antigamente ainda era pior" porque, ao aceitar isso, estaria a negar tudo aquilo porque muitos da minha geração lutaram. Eu quero o melhor para as gerações vindouras; elas não são responsáveis pelo obscurantismo que assolou o País ! Mas não posso compreender que se queira converter a escassez de oportunidades de trabalho dos jovens ( que é real ) num conflito de gerações. Os “jovens” do género Raposão os que dão sentido à expressão “geração rasca”. Confundem “anos de permanência no ensino” com “jovens altamente qualificados”, mas não vamos cometer a injustiça de julgar toda uma geração por estes comportamentos egoístas. Se há algo que possa caracterizar o “espírito” da juventude será o direito à utopia e a indignação. Não coarctemos esses sonhos, nem nos deixemos contaminar pelo veneno dos “ Raposões “

- Ólha-me este!!! Ó HR, herdaste as casinhas dos papás e dos vovós e agora queres pô-las a render e viver à sombra da palmeira? Trabalha e deixa de ser malandro!!!

- Bingo !!!

- À pois é. Não sou jovem, 62 anos no próximo dia 28, ainda trabalho e há muitos mas mesmo muitos anos a recibo verde. Tenho casa arrendada há exactmente 37 anos. Hoje a renda é proporcionalmente barata, mas há 37 anos meus queridos meninos era exactamente 66,67% do meu ordenado e 47,06% do orçamento familiar. Meus queridos meninos o mundo é assim é mau mesmo muito mau. Deixem-se de choradeiras tipo calimero e tabalhem puxem pelo fisico que é o que ainda faço. E a ti Raposinho pergunto alguma vez trabalhaste? Ou chamas a isso de mandar bafos ao BARDO de ÁGUEDA trabalho?

- palavras para quê? O que vale é que ninguém se queixa neste país... Não sei de que serve fomentar o conflito geracional. Não sei para que serve comparar a renda que a minha avó paga (ou não, porque ao final de uma vida de costureira a criar três filhos, não é que conseguiu comprar uma casa?) com a que eu pago por um quarto (sim, porque como acho as rendas de apartamento muito elevadas, prefiro juntar o dinheiro e partilhar casa com outros jovens trabalhadores), porque ao fim do dia, isso não nos resolve problema nenhum. Choca-me que gente da minha geração, e das anteriores, se perca tanto no "a culpa é vossa que nos deixaram o país assim", ou no "vai trabalhar, mandrião". Não é por aí. Entre muitas outras coisas, ocorre-me que já há muito tempo que é feita esta conversa. Para um jovem trabalhador, claro que é duro pensar que se anda a estudar anos a fio para depois acabar num estágio (tão agora na berlinda do roça-a-escravatura) pouco ou nada remunerado.
O que é preciso é vontade...(mas vontade só não enche o estômago), se não consigo viver do meu salário, da profissão para a qual estudei, e se tenho a decência de não "mandar para cima dos pais que me sustentaram até acabar o curso" mais um pedido de ajuda, que me resta fazer? Trabalhar noutra coisa qualquer. Embora triste, porque revela o estado em que estamos, não é vergonha nenhuma. Isso dos "doutores" um dia há-de deixar de fazer sentido.

- Um erro do Estado Novo? Por razões profissionais, tive, a dada altura, oportunidade de me debruçar sobre as discrepâncias do mercado de arrendamento. Se bem me lembro, os erros legislativos que proporcionam, como V. Exª diz, que os idosos beneficiem de rendas simbólicas que distorcem esse mercado começaram já em 1966, ao tempo do então Ministro da Justiça, Prof. Antunes Varela. Nesse ano aprovou-se o actual Código Civil e perdeu-se a oportunidade de colocar todos os arrendamentos no mesmo saco, mantendo regimes de excepção para Lisboa e Porto. A partir daí foi um acumular de pragmatismos generalistas e falta de coragem. Contudo, e para atalhar caminho, não é o ACTUAL regime que está errado. São as excepções. E mesmo para as excepções há um fundamento muito forte: evitar que ALGUNS dos idosos que delas beneficiam vão viver, de um dia para outro, para debaixo da ponte.
Em suma, esse assunto talvez merecesse uma análise mais detalhada.

- Nem uns nem outros! Não se pode martelar no 8 nem no 80! Fala-se dos direitos adquiridos da geração do 25 de Abril, mas referir os que pagam rendas irrisórias que no fundo são equivalentes à sua reforma é exagerado e de má-fé! Os direitos adquiridos dos políticos pós-25 de Abril - os jotas, por ex. - e de algumas classes profissionais são a vergonha do nosso país, agora dos idosos que vivem em prédios a cair aos bocados com reformas ridículas, por favor sr. Henrique Raposo! Eu não pactuo com o chorrilho de lamentações dos Deolinda, até porque não é difícil imaginar o status económico de muitos jovens que foram assistir aos concertos... Ainda há dias li num jornal um estudante a lamentar-se da provável perda da bolsa de estudo, porque "agora vai ter que trabalhar..."!!! Estes são os direitos adquiridos das actuais gerações: as bolsas oferecidas a torto e a direito, as residências universitárias concedidas a quem vai de BMW para a universidade (isto eu já vi), a possibilidade de se eternizarem nas universidades, matrícula após matrícula, e tal facto é "digno" de admiração e estatuto perante os próprios reitores, as borgas e festas académicas ano após ano, e depois vêm chorar para a comunicação social da perda das bolsas e do supremo sacrifício que é arranjar emprego para pagar os estudos! Tudo isto e muito mais resume que nem sempre os mais antigos usufruem dos direitos adquiridos nem os mais novos são todos mártires do dinheiro mal gasto!...